Quando é hora de falar com um psiquiatra?

Brenda de Castro Igino

A Olimpíada  de Tóquio 2020, que ocorreu em 2021, revelou a saúde mental de alguns atletas. Entre os casos mais evidentes está o da atleta de ginástica artística Simone Biles, que  desistiu de competir porque afirmou não estar bem no seu emocional. A atleta, que coleciona inúmeras medalhas, priorizou sua saúde mental e a sua atitude foi muito elogiada nas redes sociais pois teve coragem para expor isso e por trazer visibilidade a essa pauta.  Será que esse é o momento dela falar com um psiquiatra

Mas você sabe o que é saúde mental? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o termo está ligado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida. Além disso, também tem am ver com o modo como harmoniza suas ideias e emoções. 

Contudo, podem surgir algumas dúvidas: há um momento certo para falar com um psiquiatra? Qual a diferença entre um psiquiatra e um psicólogo? Como esse profissional pode me ajudar? As respostas para essas e outras dúvidas vão ser dadas ao longo desse texto. Boa leitura!

falar com um psiquiatra

O que é psiquiatra?  

O médico psiquiatra é o profissional formado em medicina e especializado em psiquiatria. Ele tem como missão diagnosticar e tratar questões de ordem mental. Como, por exemplo, depressão, ansiedade, dependência química, transtornos alimentares e muitos outros.

Então, ele não tem formação em Psicologia, como um psicólogo teria. Além disso, este é o médico que pode receitar remédios para as questões de ordem mental. Afinal, ele estudou muito sobre isso na medicina!

Por que falar com um psiquiatra? 

Como disse antes, saúde mental diz sobre a reação diante de situações ruins e a harmonia entre ideias e emoções. Uma atleta de alto nível não conseguir competir pois seu corpo e mente não estavam em sintonia, é um exemplo claro de que a saúde mental está comprometida. 

O que faz um psiquiatra? Bom, algumas situações estressantes, alta pressão, excesso de trabalho e, assim, períodos curtos de descanso, traumas, violência podem funcionar como gatilhos para transtornos mentais.  

E só o psiquiatra é que pode identificar esses transtornos, preveni-los e tratá-los da forma certa. Mas nem sempre é simples de identificar. Afinal, algumas pessoas demoram muito para buscar a ajuda deste profissional. Por isso, fique de olho nos sinais:

Quando falar com um psiquiatra? 

Aqui é preciso desconstruir alguns preconceitos sobre esse profissional. Há um histórico de que só loucos ou pessoas fracas buscam psiquiatras. Isso não é verdade. Se você lesiona o joelho, busca um ortopedista; se está com alguma doença de pele, busca um dermatologista. Então, por que deveria ser diferente com o psiquiatra?  

A vida ligada à redes sociais, a falta de tempo, preocupação constante em ganhar dinheiro e uma busca desenfreada por satisfação causam transtornos mentais que devem ser observados e tratados. E quem faz isso? Quem chega a um diagnóstico confiável? O psiquiatra!

sinais de que precisa falar com um psiquiatra, pensamentos suicidas

Sintomas para procurar um psiquiatra:   

Nem sempre é simples reconhecer sintomas que sinalizam a necessidade de procurar um psiquiatra. Por isso, veja algumas dicas:  

  1. Pensamentos suicidas, sensação de que as pessoas estariam melhores sem você, sensação de vazio, de inutilidade;  
  2. Dependência química, vícios que estejam impactando na sua vida;
  3. Mudanças de humor constantes que prejudiquem suas relações e qualidade de vida;
  4. Distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento, atraso no comportamento social, na aprendizagem ou na linguagem; 
  5. Problemas auditivos ou visuais no sentido de ver ou ouvir coisas que não correspondem com a realidade;
  6. Ausência de prazer em coisas antes prazerosas, não sentir vontade de realizar tarefas, mesmo as simples. 

Transtornos   

O que são transtornos psiquiátricos? Também chamados de doenças psiquiátricas, eles comprometem as funções cognitivas e estão entre as principais razões de afastamento do trabalho.

Há vários transtornos, com várias apresentações. Eles, no geral, têm uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e modos de agir anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas.  Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo

É bom ressaltar que essa decisão não precisa ser uma escolha por um ou por outro. Ou seja, um profissional pode complementar o outro. Então, entenda a diferença entre o psicólogo e o psiquiatra.

O psicólogo é o profissional formado em psicologia. Ele é responsável por tratar transtornos emocionais, psicológicos e comportamentais através da terapia. Além disso, a terapia também pode ser ferramenta de autoconhecimento e autoestima, orientação vocacional, prevenção de transtornos e manutenção da saúde mental. 

Já o psiquiatra, como dito antes, é o profissional formado em medicina. Portanto, ele é responsável por diagnosticar e tratar transtornos psiquiátricos. Aliás, vou falar de novo que só o psiquiatra pode receitar remédios. Este profissional também identifica e trata emergências psiquiátricas, aquelas que exigem atendimento rápido para que a pessoa ou aqueles que estão a sua volta não corram riscos.

Na consulta psiquiátrica, o médico pode sugerir a terapia como tratamento principal. Assim como, durante a consulta com o psicólogo, ele pode sugerir que o paciente marque uma consulta com o psiquiatra. Por isso eu disse, lá em cima, que os tratamentos podiam ocorrer ao mesmo tempo com os dois! No geral, quando juntamos forças, é mais rápido de tratar o problema.

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Como é a consulta com o psiquiatra?    

A consulta psiquiátrica é parecida com outras consultas médicas. O profissional vai ouvir a sua queixa, fazer perguntas e precisará saber do seu histórico de vida. Também pode pedir exames complementares para descartar outras doenças. Depois disso, o psiquiatra pode fechar o diagnóstico.

Então, fique de olho. O médico pode querer saber algumas coisas como histórico familiar de doenças psiquiátricas, histórico de abuso de drogas, histórico de traumas, violência física ou emocional, modo de agir, relações, pensamentos suicidas, se há algum diagnóstico prévio de outras doenças e uso de remédios. Tudo isso é cem por cento normal e vital para um bom andamento da consulta.  

Psiquiatra sempre vai passar remédios? 

Este é um medo comum que até mesmo afasta algumas pessoas de uma consulta com psiquiatra. A resposta é não. Afinal, ele só vai passar remédio se achar necessário

O tratamento psiquiátrico não se baseia só em remédios. Algumas mudanças no estilo de vida e terapia fazem parte do tratamento e às vezes, o remédio não é útil para o caso.

Nas mudanças de estilo de vida, você pode ter que incluir prática de atividade física, higiene do sono e outras recomendações.  

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Como é feita a consulta? De forma virtual, sem sair de casa, com profissionais de alta qualidade. Aliás, isso também ajuda quem ainda tem medo ou receio de ir ao psiquiatra: você não precisa se expor na sala de espera nem falar com ninguém além do psiquiatra no dia da consulta. Clique aqui para marcar a sua consulta.

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