Entenda o que é o Transtorno de Personalidade Antissocial
Equipe Eurekka
Se você conhece alguém ou é alguém que mente de forma compulsiva, não respeita as leis, costuma ser impulsivo e não liga muito para a própria segurança, pode ser um caso de Transtorno de Personalidade Antissocial.
A pessoa com Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS) pode começar a mostrar sintomas durante a infância. Contudo, só é possível fazer o diagnóstico quando a pessoa já está na fase jovem ou adulta.
Para saber possíveis causas, os sintomas mais comuns e como tratar, continue lendo o texto!
Índice
O que é o Transtorno de Personalidade Antissocial?
Este é um dos vários transtornos de personalidade que conhecemos, junto com o borderline, o narcisista, e outros. Sendo que este transtorno costuma atingir as pessoas no início da vida adulta.
A palavra que costuma surgir com mais frequência para explicar esse o TPAS é desprezo. Pois a pessoa despreza os demais, as normas sociais e a segurança de si e dos demais.
Além de não seguirem a lei e cometerem atos fraudulentos, eles não se importam com o impacto disso na vida dos demais.
Possíveis causas
Ainda não se sabe ao certo quais podem ser as causas do TPAS. Por isso, vamos falar sobre as “possíveis” causas. Ou seja, o que os estudos teorizam até agora sobre a origem do transtorno.
Dentre essas causas, podem estar o fator genético e o ambiente insatisfatório para um desenvolvimento pleno.
Então, de acordo com os estudos, crianças que estão em ambientes agressivos, antissociais e sem estrutura física ou financeira têm mais chances de desenvolver o transtorno de personalidade antissocial.
Qual a diferença entre Transtorno de Personalidade Antissocial e psicopatia?
Você pode estar pensando que uma pessoa assim, que não liga para nada e nem ninguém, é um psicopata. Será que são a mesma coisa?
Na verdade, não. O transtorno de personalidade antissocial é um sintoma da psicopatia, e pode ser um sinal para que se diagnostique no futuro esse transtorno.
Contudo, nem todas as pessoas com transtorno de personalidade antissocial são psicopatas, e este é um fato importante para evitarmos o preconceito!
Ou seja, todos os psicopatas têm o transtorno antissocial, mas nem todas as pessoas com o transtorno são psicopatas. Decora aí!
Como identificar o Transtorno de Personalidade Antissocial?
Para identificar esse transtorno, é preciso que a gente fique de olho nos sinais e sintomas. Como já falamos antes, a sensação principal que se reconhece nesses casos é o desprezo.
Além disso, dá para identificar algumas situações específicas que costumam ocorrer com pessoas que têm o transtorno de personalidade antissocial. Confira a seguir.
Violação dos direitos do outro
Por agir de forma fraudulenta, muitas vezes, acaba por violar os direitos do outro, mas não se importa com isso e não sente culpa. Poderia ser um caso de um estelionatário, por exemplo, que consegue justificar suas ações infratoras já que “o outro que foi besta de cair”.
Dificuldade em se ajustar às normas sociais
Despreza a lei e comete atos infratores várias vezes. Por exemplo, no início da vida, isso pode surgir como várias detenções e penalizações durante a vida escolar.
Tendência à falsidade
Pode até parecer que tem um vício em mentir. É enganador e manipulador e é falso com os outros para ganho pessoal ou mesmo por prazer, sem ganhar nada além disso.
Impulsividade
Age por impulso, o que também faz com que coloque a sua segurança e a dos demais em risco.
Saiba mais sobre Impulsividade aqui.
Irritabilidade e agressividade
Se irrita muito fácil e é sempre agressivo. Isso causa brigas físicas e agressões verbais ou físicas. Podemos notar isso também pelo histórico da pessoa em situações passadas. Afinal, não é por uma briga pontual que é possível diagnosticar alguém com TPAS.
Ausência de remorso
Não se sente mal por nenhuma dessas ações que comete. Não sente remorso por ferir os outros e não sente culpa por infringir a lei. Pode até mesmo entender que suas ações são justificáveis.
Irresponsabilidade
Ações como largar o emprego sem um plano B ou comprar um carro sem ter como pagar por ele são comuns. Quando mais jovem, faltar muitas vezes à escola ou à faculdade sem motivo aparente, ou mentir para não fazer provas e trabalhos escolares, são também sinais.
Como tratar o Transtorno de Personalidade Antissocial?
A ideia do tratamento não é extinguir o transtorno ou mudar por completo o paciente. Por isso, devemos ter paciência com o transtorno e com a pessoa que o possui, focando em tratamentos para o curto prazo.
Assim, dá para evitar penalizações legais, brigas e ferimentos. Esse deve ser o foco principal ao se tratar o transtorno de personalidade antissocial.
O tratamento costuma se dar por duas vias principais: a psicoterapia e o uso de remédios.
Psicoterapia
A terapia pode ajudar, e muito, no manejo do transtorno. Afinal, é com o psicólogo que surge a psicoeducação, e é possível tratar o transtorno de forma a controlar os impulsos e o desprezo que a pessoa sente.
O psicólogo entende do transtorno e vai poder ajudar sem invadir o espaço do outro. Sem julgar e sem espalhar por aí as confidências, ou seja, você tem um ambiente seguro para se abrir e obter resultados.
Além da terapia individual, pode ser útil a terapia familiar, pois assim as pessoas que convivem com o indivíduo com o transtorno podem ficar por dentro de como isso se dá e o que pode ser feito para reduzir os danos.
A terapia comportamental ou a cognitivo-comportamental costumam ser as melhores opções para tratar o transtorno de personalidade antissocial. Isso, porque focam nas ações do indivíduo, o que é vital para esse transtorno em específico.
Medicação correta
Não existem remédios específicos para o transtorno. Contudo, remédios para depressão e/ou para ansiedade podem ajudar bastante na redução dos sintomas. Os antipsicóticos também podem ser úteis para ajudar nos sintomas de agressividade e impulsividade.
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A Eurekka está sempre ligada à Terapia Comportamental para ajudar na melhora dos sintomas. Por isso, nossos psicólogos estão superpreparados para ajudar você a lidar com o transtorno e reduzir o impacto dos sintomas.
Não é fácil, mas com o apoio profissional adequado, você pode ter melhoras muito significativas, até mesmo no curto prazo.
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