Guia de estudo sobre mutismo seletivo e caso real

Equipe Eurekka

Você já viu alguma criança que não falava com ninguém, nem mesmo para responder o que lhe perguntavam? Se você ficou confuso com isso, saiba que a psicologia também. Por isso, o estudo sobre mutismo seletivo é sempre retomado para entender melhor como funciona esse transtorno.

Então, se você quiser se informar sobre o que a psicologia já sabe sobre mutismo seletivo, como são os sintomas, quais as causas e como pode ser feito o tratamento, você está no lugar certo! Além de explicarmos tudo isso, ainda vamos te contar sobre um caso real de mutismo seletivo na infância!

Fique até o final do texto e boa leitura!

Estudo sobre mutismo seletivo: o que é

De acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o mutismo seletivo é um transtorno de ansiedade social na infância. Crianças que possuem esse transtorno apresentam dificuldade em se comunicar. Em geral, elas só conseguem falar com pessoas próximas, como pais ou parentes.

Um exemplo é quando a criança não interage em atividades escolares, reluta para brincar com outras crianças, e para falar com pessoas “estranhas”, principalmente com aquelas que não veem com frequência.

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Sintomas: como identificar o mutismo seletivo

Os sintomas identificados no estudo sobre mutismo seletivo feito na CONAPESC (Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Ciências) são:

  • Mudez absoluta em ambientes diferentes;
  • Falta de expressão de sentimentos;
  • Medo de fazer algo errado, por isso não se expressa;
  • Maior tendência a apresentar episódios de raiva, birra e agressividade;
  • Alta dependência dos pais;

Nesse estudo sobre mutismo seletivo, também se notaram, mas em uma menor porcentagem, os seguintes sintomas em crianças diagnosticadas com o transtorno:

  • Atraso no desenvolvimento motor;
  • Atrasos de linguagem;
  • Atrasos no treinamento para ir ao banheiro.

Causas do mutismo seletivo

As causas do mutismo seletivo são de origem multifatorial, ou seja, dependem de vários fatores. Um desses fatores pode ser familiar, ou seja, quando a família da criança tem atitudes superprotetoras, que impedem que a criança se desenvolva de forma saudável.

Pais com comportamento autoritário também podem desencadear esse transtorno. Isso acontece, porque a postura de autoridade pode intimidar a criança a se expressar.

Além desses fatores, uma mudança de rotina também pode ocasionar o mutismo seletivo. Isso é comum quando a criança ingressa na escola, por exemplo, pois nesse novo ambiente ela terá que interagir com muitas pessoas desconhecidas sem a supervisão dos pais.

Por fim, fatores genéticos ou até mesmo traumas podem fazer com que a criança interrompa sua fala. 

Mas é sempre bom lembrar que um único fator isolado não é motivo para a ocorrência do mutismo seletivo. É preciso analisar todo o contexto para realizar o diagnóstico. Por isso, o correto é fazer contato com um profissional da psicologia.

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Um estudo sobre mutismo seletivo na infância

Um estudo sobre mutismo seletivo feito a partir da visão cognitivo-comportamental foi publicado na Mostra de Práticas de Psicologia em novembro de 2017. Vamos entender um pouco mais sobre esse caso e as conclusões obtidas? 

O caso

Um garoto de 10 anos apresentava dificuldade em se comunicar e em interagir em situações sociais. Ele só conversava com os pais. Contudo, ele possuía um bom desempenho escolar no geral, deixando a desejar apenas em atividades que envolvessem grupos.

Ao se analisar o ambiente familiar, notou-se que a mãe mostrava comportamento superprotetor. Isso porque ela evitava expor a criança a situações sociais, e também respondia em seu lugar quando alguma pergunta era feita para a criança.

O tratamento

O tratamento neste caso foi todo baseado na perspectiva cognitivo-comportamental. Para melhores resultados, três diferentes técnicas desta abordagem foram aplicadas:

A primeira foi aproximar o paciente da estagiária que cuidou do caso pela supervisão de uma professora. Para isso, brincadeiras, que são chamadas de técnicas lúdicas, ou seja, brincadeiras com fins de aprendizado e/ou desenvolvimento foram feitas.

Essa etapa foi vital para ajudar a desenvolver um vínculo entre o paciente e a estagiária, e também ajudá-lo a criar repertório social.

Para auxiliar no repertório social, outra técnica útil foi a de dessensibilização. Nela, a criança é exposta de forma gradual a estímulos aversivos. Essa técnica é boa para diminuir reflexos condicionados, sem que o paciente sofra tanto.

Por fim, para controlar melhor a ansiedade, algumas técnicas de relaxamento muscular foram trabalhadas, e uma delas foi o relaxamento de Jacobson. E também, treinamentos de habilidades sociais para ensinar novos comportamentos diante de outras pessoas.

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E isso é só uma parte do que a psicologia tem para ensinar

Se você gostou desse estudo sobre mutismo seletivo, você, com certeza, vai gostar de aprender mais sobre diversos aspectos da psicologia pelos olhos da abordagem cognitivo-comportamental, usada pelos terapeutas aqui da Eurekka.

Contudo, você deve estar imaginando que aprender mais sobre isso não é possível a não ser que comece a cursar psicologia. E também que só sabe sobre psicologia quem tem acesso a materiais muito caros e complexos.

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One reply on “Guia de estudo sobre mutismo seletivo e caso real”

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