Psicólogo ou psiquiatra: quando se consultar com cada um

Equipe Eurekka

É muito comum surgirem dúvidas na hora de buscar um profissional. Dor nas costas: ortopedista ou reumatologista? Nariz entupido: clínico geral ou otorrino? Tristeza profunda: psicólogo ou psiquiatra?

O psiquiatra e o psicólogo têm semelhanças e diferenças que você talvez nunca nem imaginou! Por isso, o texto de hoje explica tudo sobre cada uma dessas profissões e qual delas buscar de acordo com os seus sintomas. Boa leitura!

Diferença entre psicólogo e psiquiatra

No geral, um paciente pode precisar dos dois profissionais para se tratar durante o processo terapêutico. Isso porque eles não têm a mesma função; seus objetivos se complementam

A formação deles é a principal diferença entre psicologia e psiquiatria. Entre as coisas que temos em comum, os dois tratam de distúrbios mentais e comportamentais. Você pode ser encaminhado para um psiquiatra pelo seu psicólogo e vice-versa, como forma de complementar o processo terapêutico.

Além disso, o psiquiatra é o único entre os dois que pode receitar a você remédios. Ou seja, o psicólogo não pode te dar receitas médicas pois ele não cursou a faculdade de Medicina. O psiquiatra tem residência médica em psiquiatria e, por isso, ele não é só um médico comum, mas, sim, um psiquiatra.

Psicólogo pode ser psiquiatra?

O Psicólogo que só é formado em Psicologia não pode ser psiquiatra. Como falamos antes, a psiquiatria exige uma graduação em Medicina, com residência médica em Psiquiatria. Se o psicólogo cumprir estes passos, então, ele pode ser psiquiatra.

Isso não é muito comum, porque só o curso de psicologia dura 5 anos, enquanto o curso de medicina com a residência duraria mais 8 ou 9 anos. Por isso, o psicólogo não pode se dizer médico e nem te receitar remédios de qualquer tipo. 

psicólogo ou psiquiatra

Devo procurar um psicólogo ou psiquiatra?

Você pode estar se perguntando “Mas, então, quando devo procurar um psicólogo?” Primeiro, vou dizer a você o que é mais comum. O mais comum é que o primeiro contato seja com o psicólogo, porque ele tem o estereótipo de ser mais amigável e bom ouvinte.

Então, precisando de outro tipo de acompanhamento ou de remédios, o psicólogo encaminha a pessoa para o psiquiatra, que tem a fama de médico. Contudo, isso é mais senso comum do que regra.

Ou seja, se você quiser ir primeiro no psiquiatra e depois no psicólogo, tudo bem! Isso não vai afetar o seu tratamento. Esta pode ser, inclusive, uma regra do seu plano de saúde: alguns deles pedem uma consulta com um psiquiatra, para comprovar a necessidade de terapia, e depois te encaminham para os psicólogos disponíveis na rede.

As causas mais comuns para buscar um psicólogo são tristeza, falta de motivação ou de ânimo ou muita ansiedade ou estresse. Mas, ainda, você pode ir atrás de um psicólogo quando sente sintomas físicos como palpitações, alergias e gastrite. Isso porque, algumas vezes, esses sintomas podem ser um sinal de sofrimento emocional.

Por fim, outros motivos para ir ao psicólogo são conflitos na relação conjugal, que podem ser tratados, inclusive, em terapia de casal; sofrimento por um trauma ou luto e para buscar a cura de fobias ou TOCs.

Quando é hora de procurar um psiquiatra?

Como já falamos antes, você pode marcar uma consulta com um psiquiatra pelos mesmos motivos que marcaria uma consulta com um psicólogo. Suas atuações se parecem. 

No entanto, o mais comum é que o psiquiatra fique responsável por casos de dependência química ou outros vícios, pensamentos suicidas, distúrbios de aprendizagem e pessoas que têm visões ou ouvem sons que não correspondem à realidade.

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Quem trata ansiedade e depressão: psicólogo ou psiquiatra?

Depois de tudo isso que já contei a você, a resposta é simples, não é mesmo? Os dois! Um profissional pode complementar o outro na hora de tratar o seu transtorno. Psicologia e psiquiatria podem trabalhar juntas em vários casos.

O psicólogo vai tratar a ansiedade e a depressão por meio do auxílio emocional, psicológico e comportamental. São sessões mais recorrentes, podendo ocorrer uma vez por semana ou mais, quando o caso é mais grave. Por isso, é um acompanhamento mais de perto, que vai notando as nuances do caso conforme as sessões vão passando.

Já o psiquiatra vai diagnosticar o transtorno e poderá tratá-lo com ou sem remédios. Ele pode, inclusive, indicar a terapia como tratamento principal, sem precisar de medicamentos psiquiátricos. 

Além disso, as consultas costumam ser mensais, o que faz com que ele não acompanhe tão de perto o caso quanto um psicólogo. Em casos graves, contudo, as sessões podem ser quinzenais, e em casos mais leves, podem ser bimestrais.

É assim que você pode decidir se, no seu caso, é melhor buscar psiquiatra ou psicólogo. Mas não se preocupe: quando você for na primeira sessão, o profissional vai te dizer se você seguirá no acompanhamento com ele ou se é melhor te indicar para o profissional da outra área.

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