Mudança de hábitos na terapia: 3 dicas para ajudar o paciente

Equipe Eurekka

Ajudar o paciente a abandonar atitudes disfuncionais e aderir a um estilo de vida melhor pode ser uma tarefa bem difícil até para o mais experiente dos psicólogos. Por isso, neste texto, nós vamos falar sobre como trabalhar a mudança de hábitos na terapia. 

Aqui, você vai encontrar ações práticas que os psicoterapeutas da Eurekka utilizam e sempre recomendam para os nossos alunos da formação e para os nossos franqueados.

Vamos lá?

Por que é importante trabalhar hábitos na terapia?

Como terapeutas, nós sabemos como os resultados tangíveis e concretos são importantes para o engajamento na terapia e também para a satisfação do paciente.

E a mudança de hábitos é justamente uma maneira eficaz e benéfica de criar esses resultados visíveis e quantificáveis. Afinal, pequenos passos são capazes de impactar substancialmente o dia a dia do paciente, reforçando, assim, a eficácia do tratamento e aumentando a adesão.

Além de, é claro, melhorar a qualidade de vida do paciente e a percepção que ele tem de si mesmo. 

Empolgação inicial x Fim da empolgação 

Em relação às fases da empolgação, nós, psicólogos, devemos ter a atenção redobrada para ajudar o paciente a ter hábitos duradouros, ou seja, que vão além da empolgação inicial.

Para isso, irei explicar brevemente a relação entre as fases da empolgação e a mudança de hábitos na terapia.

Veja, a empolgação inicial é de extrema importância para a criação e mudança de hábitos, e isso se dá por quatro motivos principais:

Primeiro: o hábito novo está sempre na mente da pessoa, mantendo-a sempre focada nele, sem necessidade de estímulos externos.

Segundo: há uma forte convicção sobre o poder do novo hábito, a qual aumenta a motivação para o comportamento ser colocado em prática.

Terceiro: durante a empolgação inicial, o paciente tem mais energia para sustentar o hábito, mesmo que signifique improvisar e/ou ajustar horários.

Quarto: alto prazer no cumprimento do hábito estabelecido. 

Assim, com esses quatro pontos, podemos ver que, durante a empolgação inicial, todos os componentes do ciclo do hábito – gatilho, desejo, resposta e recompensa – são intensificados, facilitando a adoção de novos comportamentos.

Porém, a questão é que essa fase não dura pra sempre, de forma que, quando essa empolgação inicial acaba, a pessoa acaba desistindo dos hábitos.

E é por isso que muitos pacientes vivem em um eterno ciclo de começar um hábito novo, ser constante na fase da empolgação, desistir quando essa fase acaba e começar tudo de novo. 

Isso acontece porque, no fim da empolgação inicial, o gatilho já não é mais evidente, o desejo não é mais tão atraente, a resposta se torna difícil sem a energia extra e o prazer não é mais tão gratificante.

Então, o papel do terapeuta é estabelecer junto com o paciente estratégias para que essa mudança de hábitos na terapia seja realmente eficaz e não seja interrompida quando a empolgação inicial passar.

Para isso, veja as dicas a seguir!

Como trabalhar a mudança de hábitos na terapia?

Confira abaixo os 3 passos essenciais para ajudar o paciente a construir hábitos duradouros!

1. Ajudar o paciente a reduzir a energia necessária

O primeiro passo é tornar os gatilhos mais óbvios e atrativos para o paciente. Por exemplo, se o hábito que ele quer adquirir é beber mais água, você pode sugerir que ele compre uma garrafinha que ele goste e deixe ela sempre perto, onde ele possa ver e beber água de forma rápida.

Ou se o hábito envolve sair de casa, como academia, pilates, aulas de instrumento e por aí vai, o ideal é que ele escolha um lugar perto de casa, de fácil acesso e que não tenha muitos empecilhos.

Isso porque quanto mais um hábito é fácil de realizar, maiores são as chances de se manter a constância. 

Facilitar o processo o máximo possível é a chave!

2. Aumentar o desejo pelo hábito

Nesse próximo passo, a ideia é fazer com que o paciente sinta vontade de realizar o novo hábito. Para isso, você pode sugerir que ele busque inspirações a respeito desse hábito.

Por exemplo, se o hábito é ir na academia 4 vezes na semana, seria uma boa ideia que ele seguisse pessoas no Instagram que têm esse estilo de vida ou ouvisse Podcasts a respeito. 

3. Ensinar o paciente a lidar com a frustração 

É muito comum que os pacientes pensem que os fracassos anteriores significam que eles têm algum problema ou debilidade que os impedem de ter hábitos.

Por isso, é importante mostrar que não há nada de errado com ele. Explique a ele sobre o ciclo de hábito, sobre a empolgação inicial e sobre como é normal falhar, principalmente quando não se usa as ferramentas certas. 

Assim, entendendo o que não funcionou das outras vezes, como o ciclo do hábito funciona e o que fazer para tornar o hábito mais fácil e atrativo, ele irá conseguir ser mais constante e realizado!

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