O que livros e filmes nos ensinam sobre amor e autoestima

Equipe Eurekka

Não é mistério que a arte tem um papel fundamental na nossa vida, gerando identificação e reflexão.  Pensando nisso, o tema do texto de hoje é o que livros e filmes nos ensinam sobre amor e autoestima.

Afinal, mais do que nos entreter, a literatura e o cinema têm o poder de transformar o modo como vemos e interagimos com o mundo. E nada melhor do que aprender com os clássicos sobre esse temas que mexem tanto com a gente.

Vamos lá?

O que livros e filmes nos ensinam sobre amor e autoestima? 3 lições

3 obras de diferentes tempos e culturas que perpetuam no tempo e espaço para nos ensinar sobre o amor e o modo como enxergamos a nós mesmos. Confira!

Quem gosta da gente, gosta por quem a gente é – Sexta-feira muito louca

Sexta-feira muito louca é um clássico dos anos 2000 protagonizado por Lindsay Lohan. E, além de ser uma comédia romântica bem conforto, esse filme também traz uma lição importante sobre como o amor acontece.

Quando nós temos interesse romântico em alguém, nós começamos a nos preocupar em excesso sobre como aquela pessoa nos vê. Por exemplo, se a nossa aparência está no padrão, se falamos a coisa certa e se nos comportamos da melhor forma.

Inclusive, quando a relação não dá certo, nós repassamos na nossa mente todas as coisas que fizemos e que poderiam ser a razão da pessoa não gostar da gente: será que o meu cabelo estava bagunçado no encontro? Tinha algo errado com minha roupa? Não fui divertido(a) o suficiente?

Porém, Sexta-feira muito louca nos ensina que quem gosta da gente, irá gostar pela nossa essência, pela nossa espontaneidade e por quem somos de verdade, não sendo a perfeição aquilo que importa.

Isso porque, no filme, quando Anna e sua mãe, Tess, trocam de corpo, Jake, o menino por quem Anna era apaixonada, começa a criar sentimentos pela “mãe de Anna”.

Toda a imagem que Anna tentou construir para ele não funcionou tão bem quanto ela ser ela mesma quando estava presa no corpo da mãe. Ele não se importou com a idade, com a perfeição, com as roupas e nada que fosse exterior!

Ele se apaixonou pela Anna, exclusivamente por quem ela era, sem nem saber sobre a troca de corpos. Tanto que achou estar apaixonado por Tess.

Então, a lição que esse filme nos ensina é: não se martirize procurando defeitos que possam ter feito a pessoa ir embora. Quem gosta da gente, gosta por quem a gente é!

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Anna e Tess | Reprodução | Disney

Inseguranças com a aparência nos impedem de viver coisas incríveis – O Castelo Animado

No início dessa animação japonesa, a protagonista Sophie nunca imaginou viver algo além da sua simples rotina na loja de chapéus. Ao se comparar com sua irmã, bonita e desinibida, ela não se permitia viver e ter experiências no mundo ao seu redor. 

Mas, quando a bruxa das Terras Abandonadas lança uma maldição em Sophie e a menina se transforma em uma velha senhora, Sophie decide ir atrás do feiticeiro Howl para reverter o feitiço.

Assim, nessa jornada, quando ela se desprende das suas inseguranças, pois já não tinha nada a perder, ela começa a se entregar mais ao mundo que a aguardava.

Como ninguém prestaria atenção em uma velha senhora, ela toma coragem para se aventurar nas terras desconhecidas, sem se preocupar com o que as pessoas pensariam e sem se prender na ideia de que ela não era uma jovem bonita e desinibida e que, portanto, não poderia viver novas experiências.

E então, o que você tem deixado de viver por ter preocupações excessivas com a aparência? Quais sonhos você tem deixado de realizar por medo do que as pessoas vão pensar? Que imagem você tem criado de si mesmo(a)?

Saiba mais: Análise de O Castelo Animado: Corações e Maldições

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Sophie | Reprodução | Studio Ghibli

Os seus detalhes únicos importam – Orgulho e Preconceito 

Nesse romance clássico escrito por Jane Austen, acompanhamos a história de Elizabeth Bennet e Sr.Darcy, um casal improvável separados pelas diferentes visões de mundo e status social.

E, dentre a diversas camadas e reflexões que esse livro nos trás, o que chama muito atenção é que o Sr.Darcy não se apaixonou pela beleza exorbitante de Elizabeth, até porque ela não era vista como bela. Sendo sempre comparada com sua irmã Jane, que se encaixa no padrão de beleza e requinte. 

À primeira vista, não há nada nela que o atraia de forma óbvia. Assim, o que faz com que o amor floresça são os pequenos detalhes que ele começa a observar nela, como o rubor nas bochechas, a sagacidade, o amor pelas irmãs, o brilho nos olhos, a coragem e por aí vai.

E, da mesma forma, o que encanta Elizabeth em relação ao Sr.Darcy, não é o óbvio que todos viam. Ela não se apaixonou pela riqueza e posses tão cobiçadas, mas sim pela disposição dele em ajudar sua irmã, seu lado bondoso e correto.

E o que podemos aprender com isso? Que não devemos nos preocupar em seguir um padrão, pois o que mais importa são as nossas características únicas.

Portanto, valorize aquilo que te faz único e se cerque de pessoas que também te valorizam por isso!

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Elizabeth e Sr.Darcy | Reprodução

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One reply on “O que livros e filmes nos ensinam sobre amor e autoestima”

Eu não sei se sigo um padrão, talvez siga o que a minha emoção manda, sem usar muito a razão. Não ser aceito ou entendido, machuca e, nos força a mudarmos. Como saber se vamos assustar o outro com nossas características?

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