Transtorno de personalidade evitativa: o guia completo
Equipe Eurekka
O Transtorno de personalidade evitativa (TPE) pode muitas vezes ser confundido com timidez, fobia e até mesmo insegurança. Assim, muitas pessoas acabam nunca recebendo o diagnóstico e tratamento correto, o que é perigoso e traz muito sofrimento.
Por isso, neste texto, vamos explicar o que é o TPE, quais os sintomas, como é feito o diagnóstico e qual o melhor tratamento para o caso.
Boa leitura!
Índice
O que é o transtorno de personalidade evitativa?
O transtorno de personalidade evitativa, também conhecido como transtorno de personalidade esquiva, é um padrão constante e intenso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa.
Ou seja, uma pessoa evitativa é aquela que tem um medo extremo de críticas, desaprovação e rejeição. Assim, por conta desse receio exagerado, ela foge de qualquer interação que possa expô-la a feedbacks negativos, como uma apresentação no trabalho ou fazer novas amizades.
Dessa forma, pessoas com esse transtorno geralmente só aceitam fazer algo se têm certeza de que serão aceitas sem críticas e que, de forma alguma, sofrerão rejeição. E isso vai desde relacionamentos amorosos até trabalho.
Mas é importante ressaltar que não é que essas pessoas queiram ser seletivas ou que sejam arrogantes, pelo contrário. Elas têm vontade de participar e se relacionar, porém o medo acaba impedindo, o que causa grande sofrimento emocional.
Sintomas do transtorno de personalidade evitativa
Segundo o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), os sintomas do TPE são:
- Evitação de atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição.
- Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que vai ter uma recepção positiva.
- Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado.
- Preocupação com críticas ou rejeição em situações sociais.
- Inibição em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação.
- Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferiores aos outros.
- Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades por conta do constrangimento.
Surgimento e desenvolvimento
No geral, o transtorno de personalidade evitativa começa na infância, sendo possível observar timidez em excesso, isolamento e muito medo de estranhos e novas situações.
Assim, esse comportamento se estende para a adolescência e vida adulta, podendo ocorrer até mesmo uma piora nos sintomas, já que nessas fases a vida social se torna um fator mais importante.
Porém, vale ressaltar que até certo ponto é normal que a criança e o adolescente apresente esses sintomas, pois é um comportamento coum da idade. Por isso é preciso analisar com cautela intensidade e frequência dos sinais.
A relação entre o transtorno de personalidade evitativa e a fobia social
Pode ser que você tenha reparado que alguns sintomas do TPE se parecem muito com os da fobia social, e a verdade é que os dois são realmente muito próximos.
Ainda segundo o DSM-5, parece haver grande sobreposição entre o transtorno de personalidade evitativa e a fobia social, sendo que ambos podem representar conceitos alternativos das mesmas condições ou condições similares.
Ou seja, existe uma linha bem tênue entre os dois.
Além disso, é comum que outros transtornos acompanhem o TPE, como a depressão e ansiedade, incluindo a fobia, que é um tipo de transtorno de ansiedade.
Como é feito o diagnóstico do TPE?
Apenas um profissional da saúde mental pode realizar o diagnóstico, ou seja, um psicólogo ou um psiquiatra.
Para isso, ele irá analisar os sintomas e qual a frequência e a intensidade em que eles acontecem. Assim, se for confirmado, ele irá começar a intervenção correta para tratar o problema.
Tratamento para o transtorno de personalidade evitativa
O principal tratamento para o TPE é a Terapia Cognitivo Comportamental.
Isso porque essa abordagem terapêutica ajuda o paciente a entender quais são suas crenças disfuncionais que levam ao comportamento esquivo e como mudar isso a partir de atitudes práticas no dia a dia.
Como, por exemplo, treino de habilidade sociais e ações que promovem a autoestima.
Assim, com o tempo, o paciente irá começar a substituir pensamentos e ações disfuncionais por pensamentos racionais e atitudes saudáveis.
Por fim, caso o TPE venha acompanhado de outros transtornos, como ansiedade e depressão, recomenda-se que, além da psicoterapia, o paciente também faça tratamento medicamentoso com o psiquiatra, a fim de tratar as questões orgânicas e cognitivas.
Receba diagnóstico e tratamento na Eurekka
Se você se identificou com os sintomas, ou conhece alguém assim, é essencial dar o primeiro passo e marcar uma consulta para confirmar ou descartar o diagnóstico.
Aqui na Eurekka, nós usamos a Terapia Cognitivo Comportamental, que é a abordagem mais recomendada para tratar o transtorno de personalidade evitativa.
Por isso, todos os nossos profissionais são altamente qualificados para ajudar você com as técnicas mais avançadas da Psicologia, promovendo diagnósticos e resultados rápidos.
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