Qual a melhor terapia para a raiva e como ela funciona
Equipe Eurekka
O sentimento de raiva é bem comum no dia a dia, isso porque sempre acontecem situações conosco ou com as outras pessoas que mexem com as nossas emoções. Contudo, quando a raiva passa dos limites e começa a prejudicar a nossa rotina, é necessário procurar ajuda. E, nesses casos, a terapia para a raiva pode ser a solução definitiva para lidar melhor com essa emoção.
Então, para ajudar você a identificar até quando é normal sentir raiva e quando é preciso procurar um especialista, nós vamos mostrar quais os sinais do excesso de raiva, como avaliar isso no seu dia a dia e qual a melhor abordagem terapêutica para esse problema.
Boa leitura!
Índice
Por que raiva em excesso faz mal?
Quando sentimos raiva, nosso corpo libera cortisol, que é o hormônio do estresse.
Ele age numa parte do nosso cérebro responsável pelo julgamento e pelo bom senso, fazendo com que diminua a nossa capacidade de controlar a raiva. Em alguns momentos isso é muito útil, pois essa emoção é o que nos alerta contra injustiças, por exemplo, e nos faz reagir a uma situação que pareça errada.
Porém, a raiva em excesso faz mal, porque deixa você sempre estressado, agitado e limitado para tomar decisões racionais. Resumindo: a raiva pode colocar você em maus lençóis quando exceder os níveis normais.
Imagine que alguém coloque o carro na sua vaga de garagem e, com muita raiva, você espanca essa pessoa ou quebra o carro dela todo. Ou, então, seu relacionamento não vai bem, você percebe que está acabando e resolve quebrar o celular da sua namorada ou namorado.
Não há como viver assim, não é mesmo? Por isso, a terapia está aí para ajudar você a lidar com essa emoção e viver plenamente.
Quais os sinais de que a raiva ultrapassou os limites normais?
Quando sentimos raiva, nossos vasos sanguíneos se dilatam, há mais presença de sangue na cabeça e a pressão aumenta. Assim, a pessoa sente mais energia, tensão nos músculos, suor em excesso, partes do corpo trêmulas, coração acelerado, pupila dilatada e sensação de corpo quente.
E, além desses sintomas físicos, a gente pode ressaltar as consequências sociais da raiva em excesso, já que pessoas com comportamentos raivosos perdem amigos, não são convidadas para eventos e, por conta disso, podem entrar em depressão.
Então, a medida é a seguinte: se a sua raiva deixou de ser uma emoção que servia apenas para você se indignar de forma controlada com acontecimentos específicos e começa a aparecer em toda situação que foge do seu controle, é um sinal de alerta.
Observe com que frequência você tem tido esses sintomas físicos e como está a sua vida social. Se você sente, em grande parte do tempo, seu corpo reagindo da forma que mostramos acima e uma distância entre você e seus amigos, como se eles tivessem que “pisar em ovos” com você, é hora de começar a refletir sobre suas emoções.
Como avaliar os níveis de raiva
Há algumas formas de se avaliar se o seu nível de raiva já passou do nível normal. Primeiro, é bom avaliar a frequência que você tem tido episódios de raiva. Ocorre de forma pontual, ou quase todo dia?
Depois, outra observação crucial é quais atitudes você tem diante de um momento de raiva. Você consegue se manter equilibrado, ou acaba dizendo coisas que não deveria, ofendendo os outros e até mesmo quebrando objetos ao seu redor?
Por fim, veja se você não está com dores no corpo, crises, mal estar, ou até mesmo se não está consumindo mais alimentos não saudáveis ou recorrendo ao uso de outras substâncias. Esses são sinais a longo prazo de que a raiva está te prejudicando.
Dá para notar um problema com a raiva no dia a dia?
Sim! Quando temos mais momentos de raiva do que é considerado normal, isso pode ser percebido. Em geral, quem nota isso são as pessoa as nossa volta, que convivem com nós. Por isso, preste atenção caso eles indiquem que seu comportamento está estranho nos últimos tempos.
Contudo, também podemos fazer uma autoavaliação sobre as nossas ações. Para isso, tire um tempo para perceber o que você tem sentido, e quais atitudes têm para cada um desses sentimentos.
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É possível se livrar da raiva sozinho?
A raiva é uma emoção importante para refletirmos sobre a vida, ou seja, se nos indignamos com alguém passando fome e sentimos raiva dos órgãos públicos que deveriam cuidar daquilo. Isso serve pra que a gente faça alguma ação e cobre dos responsáveis alguma atitude.
No entanto, quando a raiva escapa do nosso controle e só serve para nos deixar violentos, angustiados, ansiosos e até nos afastar das pessoas, é hora de fazer algumas mudanças de hábitos. Por isso, tente o seguinte:
- identifique os gatilhos que provocam a sua raiva;
- entenda como você reage à raiva e o que esses gatilhos fazem você externar ( gritos, socos, choro…);
- procure respirar fundo quando situações de raiva acontecerem, pois é normal que depois de algum tempo, a pessoa fique mais calma;
- busque desenvolver a empatia, porque ela é o elemento-chave para controlar a raiva. Quando você entende por que o outro agiu de tal maneira, você diminui a raiva;
- coloque mais energia nas coisas positivas que acontecem no seu dia e entenda que todos enfrentam perrengues;
- aceite a realidade e entenda que algumas coisas não dependem de você;
- procure a psicoterapia e aprenda a lidar com a raiva.
A melhor abordagem de terapia para raiva
O profissional da psicologia vai ajudar a pessoa a lidar com a emoção da raiva, identificando os gatilhos e desenvolvendo o autoconhecimento. E sso se faz com muito sucesso através da Terapia Cognitivo-comportamental (TCC).
É como se você fizesse um treino cognitivo para lidar com a raiva. Isso quer dizer que você vai se conhecer mais, saber o que causa raiva em você, em que momentos e como você vai diminuir essa sensação.
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Como funciona a terapia cognitivo-comportamental para a raiva
Várias pesquisas apontam que a TCC tem apresentado ótimos resultados como terapia para raiva. Isso porque ela consegue fazer com que o paciente supere esse problema em poucas sessões de maneira efetiva.
Nessa abordagem de terapia para a raiva, o psicólogo primeiro identifica o que te dá raiva, e quais são os gatilhos para que ela surja e te faça explodir. Assim, você tem mais consciência do que pode estar sendo um problema para você.
Depois de identificar os gatilhos, ele aplica as técnicas da TCC para te ajudar a ter mais noção das suas ações que têm sido automáticas no dia a dia, além de conseguir ir mudando elas. É bem prático, não é mesmo?
Quais técnicas para raiva essa abordagem ensina
Como já dissemos no tópico anterior, a terapia cognitivo-comportamental tem a intenção de ser bem prática. Por isso, as técnicas costumam ser bem simples e fáceis de aplicar. Claro que para cada caso é preciso uma técnica diferente, e só quem pode avaliar isso com você é o seu terapeuta.
Contudo, algumas das técnicas ensinadas nessa terapia para raiva são:
- exercícios de respiração;
- técnicas de relaxamento;
- usar recursos que impeçam a chegada de gatilhos;
- monitorar os sintomas físicos;
- exercícios para treinar a mudança de mentalidade.
Como resolver o problema da raiva hoje mesmo!
A raiva é uma emoção normal e até útil para você refletir, lutar pelos seus direitos e fazer mudanças para que todos vivam melhor.
Contudo, quando essa emoção ultrapassa os limites do saudável gerando frustração, estresse e ansiedade, alguns hábitos devem ser mudados.
Acontece que nem sempre mudar hábitos é algo fácil, por mais esforçado que você seja. Por isso, ter ajuda da psicologia é a chave para garantir que essas mudanças realmente aconteçam.
Aqui na Eurekka, essa ajuda vem de uma equipe especializada no controle das emoções através do autoconhecimento e da resposta rápida.
Isso mesmo! Nossos pacientes não ficam presos na terapia e a gente comemora quando as pessoas atingem seus objetivos, recebem alta e seguem a vida com sua saúde mental em dia.
Isso acontece porque a nossa abordagem é a Cognitivo Comportamental, uma abordagem prática que ensina aos pacientes como lidar com emoções difíceis através de atitudes práticas no dia a dia. Então, marque agora mesmo a sua Conversa Inicial com um de nossos terapeutas e melhore sua qualidade de vida.
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