Terapia online para pacientes com risco de suicídio – Guia definitivo 

Equipe Eurekka

Se você é psicólogo, com certeza já se deparou com casos complexos e momentos delicados na terapia. E quando isso acontece em uma sessão online é preciso ainda mais atenção. Por isso, no texto de hoje, nós vamos explicar como proceder na terapia online para pacientes com risco de suicídio. 

Afinal, será que é permitido pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia)? E quando o paciente apresenta sinais suicidas no meio do tratamento online? Todas essas respostas você encontra aqui.

Boa leitura!

A regulamentação da terapia online

A terapia online é autorizada pelo CPF desde 2018, porém a regulamentação exige que o psicólogo se atente ainda mais a certos requisitos, como: confidencialidade, termo de consentimento adaptado para o meio digital e competências tecnológicas atualizadas.

Tudo isso para garantir que a terapia online não quebre o código de ética e seja tão eficaz quanto a presencial.

O que o CFP diz sobre a terapia online para pacientes com risco de suicídio?

Essa mesma resolução que autoriza a terapia online traz, no artigo 6, um ponto importante: a terapia online é inadequada em casos de urgência. E o risco de suicídio se encaixa nessa categoria.

Na pandemia, o artigo 6 chegou a ser revogado pela resolução 4/2020, a qual permitia o atendimento online para casos de urgência até o fim do período pandêmico.

E como este já chegou ao fim, então voltamos à ordem do artigo 6. Ou seja, se um paciente com alto risco de suicídio chegar até você, o ideal é que você o encaminhe para um profissional de confiança que pode atendê-lo presencialmente.

Mas, caso aconteça alguma situação em que tenha que atender um paciente com risco de suicídio a distância, confira abaixo como prosseguir!

O que fazer se o paciente te ligar em uma crise suicida

Em alguns casos, pode ser que você tenha que ajudar, de forma online, uma paciente com risco de suicídio. 

Por exemplo, algum paciente que você atende presencialmente te ligou com ideações suicidas ou um paciente que você atende online, mas que começou a apresentar um comportamento suspeito.

Então, para isso, nós separamos abaixo algumas dicas essenciais, veja só!

O ajude a atravessar a crise

Esse não é o momento de refletir sobre o que o levou a crise e nem resolver essa questão, pois o paciente não estará pensando claramente.

Quando isso acontecer, o que você deve fazer é ajudá-lo a sobreviver à crise. Lembre-se que ele estará em um sofrimento psicológico intenso, então o que você pode fazer é usar técnicas para que ele atravesse essa tempestade e não se entregue a ela. 

Ou seja, o ponto principal aqui é que ele se mantenha vivo até voltar a pensar de forma mais controlada. 

Use técnicas que diminuem o sofrimento psicológico 

Para isso, existem algumas técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental que ajudarão o paciente a se acalmar e diminuir o sofrimento psicológico. 

Algumas delas são: a respiração diafragmática, relaxamento muscular e atividade física intensa. 

E é importante que você entenda que muito provavelmente uma técnica só não será suficiente, então utilize todas de forma repetida, até que o paciente consiga se sentir melhor.

exercício para se acalmar em uma crise suicida

Dificulte o suicídio 

Depois que esse momento de maior agitação passar, entenda qual era o plano do paciente para se suicidar e o afaste dos objetos em questão

Por exemplo, se o plano era uma overdose de remédios, peça para ele entregar a medicação para algum familiar que more junto, e por aí vai. 

Entre em contato com a rede de apoio

Peça ao paciente dois contatos de emergência para que você entre em contato com eles e peça ao paciente para ligar para alguém em quem ele confie.

A ideia aqui é que o paciente não fique sozinho e também encontre novas formas de lidar com o problema, como desabafar com um amigo ou familiar querido. 

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