A síndrome de fim de ano existe? Saiba o que é a dezembrite!

Equipe Eurekka

O final do ano é associado a momentos de celebração, reflexão e expectativas renovadas para o futuro. No entanto, para algumas pessoas, esse período pode gerar emoções complexas, conhecidas como a “síndrome de fim de ano“. 

Assim, para essas pessoas, quando nos aproximamos do encerramento de um ciclo e nos preparamos para um novo começo, sintomas de ansiedade, tristeza e estresse aparecem, influenciando o bem-estar emocional. 

Por isso, hoje, vamos explicar a síndrome de fim de ano, desde as suas causas e até dicas sobre como lidar com esses desafios emocionais de maneira saudável e construtiva. Vamos lá?

O que é a síndrome de fim de ano?

A síndrome de fim de ano é, portanto, um fenômeno psicológico caracterizado pelo aumento do estresse, ansiedade e melancolia durante o período de transição entre um ano e outro. 

Dessa forma, as pressões sociais, reflexões sobre metas não alcançadas e a expectativa de um recomeço podem contribuir para sentimentos de desânimo e introspecção. 

síndrome do fim do ano

Os desequilíbrios emocionais que a dezembrite traz

Muitas pessoas sofrem com a síndrome de final de ano. No entanto, as reações podem ser diferentes para cada um. 

Por isso, agora vamos falar sobre os diferentes tipos de desequilíbrios que podem acontecer:

Depressão

O final do ano é uma época em que muitos fazem uma retrospectiva dos meses passados. Por isso, se tudo não correu como esperado, sentimentos de frustração podem aparecer. 

Além disso, as festas mostram como é bom comemorar com quem se ama, então, para quem se sente isolado, a tristeza pode aumentar.

E, claro, os custos adicionais com presentes e celebrações podem gerar estresse financeiro, o que também contribui para o humor deprimido.

Ansiedade

Algumas pessoas têm muitas ideações sobre as festas de fim de ano e tradições, sendo que o perfeccionismo pode causar estresse e ansiedade elevados, ainda mais se levarmos em conta as altas expectativas sociais envolvidas. 

E também por ser um período de reflexão sobre o ano, se as metas não foram alcançadas, pode surgir ansiedade para tentar concluí-las a tempo.

Problemas com o trabalho

No âmbito do trabalho, a pressão para atingir metas e cumprir prazos antes do ano acabar pode criar um ambiente estressante, já que há uma corrida para finalizar projetos e alcançar resultados.

Ademais, algumas empresas têm uma cultura de avaliação de desempenho no final do ano, o que pode gerar ansiedade sobre o feedback recebido e as perspectivas para o próximo ano. 

E isso sem contar que a preocupação com bonificações ou reconhecimento também pode contribuir para a tensão no ambiente de trabalho.

Por fim, a temporada de festas pode trazer mais desafios, como a necessidade de equilibrar as demandas profissionais com as celebrações familiares, causando estresse adicional. 

como lidar com a depressão de fim de ano

Como evitar a dezembrite

Quer evitar todas essas sensações no final do ano? Então aplique essas dicas:

Reduza o ritmo

Ao se aproximar do final do ano, é crucial reduzir o ritmo. Desse modo, diminua a intensidade das atividades diárias, estabeleça prioridades realistas e evite se sobrecarregar com tarefas desnecessárias. 

Afinal, isso permitirá que você tenha tempo para descansar e recarregar suas energias.

Ressignifique as coisas

Reavalie suas expectativas e objetivos para este período. Então, em vez de focar apenas em metas rígidas, esteja aberto a ajustes e adaptações

Aliás, ressignificar as situações estressantes, encontrando aspectos positivos ou aprendizados nelas, pode ajudar a reduzir a pressão emocional.

Pratique a autocompaixão

Dê a si mesmo o mesmo cuidado e compaixão que daria a um amigo. Portanto, reconheça suas limitações, aceite que nem tudo pode ser perfeito e compreenda que é normal enfrentar desafios. 

Afinal, a autocompaixão promove uma perspectiva mais gentil consigo mesmo, diminuindo a autocrítica e o estresse.

Se cuide!

No mais, cuidar de si mesmo é fundamental para enfrentar o final do ano de maneira mais equilibrada e saudável.

Então, priorize o autocuidado físico e emocional. Reserve tempo para atividades que lhe tragam prazer e relaxamento. Isso pode incluir exercícios, momentos de lazer, leitura ou simplesmente descanso passivo. 

Além disso, esteja atento às suas necessidades emocionais e busque apoio quando necessário, seja conversando com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental. Inclusive, você pode resolver isso agora mesmo clicando aqui!

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