Será que você tem sensibilidade e empatia pelas pessoas?
Equipe Eurekka
Conviver com outras pessoas pode ser difícil, afinal, somos todos diferentes e temos percepções distintas sobre vários assuntos. Por conta disso, é comum cairmos na armadilha de, ou pensar muito em nós mesmos, ou apenas nos outros. Por isso, a pergunta que fica é: será que sua sensibilidade e empatia estão em equilíbrio?
O que mais traz confusão nesse aspecto é a dificuldade em definir o que é a sensibilidade e a empatia. Afinal, será que eu só sou alguém empático se estiver disponível para os outros o tempo todo? E será que ser sensível significa saber o que os outros sentem e até pensam? Até onde vão essas sensações?
Foi pensando em responder essas e outras dúvidas sobre o universo da sensibilidade e empatia que nós escrevemos este texto. Então se prepare para os aprendizados que virão e boa leitura!
Índice
Qual a diferença entre sensibilidade e empatia?
É bem comum usar os termos sensibilidade e empatia como sinônimos, mas há algumas diferenças entre eles. Vamos aprender quais são:
O que é sensibilidade?
Quando falamos em sensibilidade, estamos falando da habilidade de perceber coisas à nossa volta que não são tão óbvias assim. Em especial, notar os sentimentos e emoções de outras pessoas.
Quem tem um alto nível de sensibilidade consegue notar quando alguém próximo está mais triste, ansioso, feliz, cansado ou estressado, por exemplo. E isso tudo apenas ao conviver com essa pessoa, sem que ela tenha que comunicar esses sentimentos.
E o que é empatia?
A empatia é um nível além que pode ser, ou não, uma característica de alguém sensível. Nela, não só conseguimos perceber algumas sensações dos outros, mas também nos colocar de verdade no lugar do outro.
Quando alguém tem um bom grau de empatia, ela consegue ouvir, estar disponível e ajudar a pessoa sem voltar o discurso e o momento para si. Ela entende que aquele é o momento de cuidado do outro, e que naquele instante, as suas próprias sensações não importam diante do que ele está passando.
Será que tenho sensibilidade e empatia pelos outros?
Você sente que é uma pessoa agradável para os outros, e além disso, muitas pessoas te procuram quando não estão se sentindo bem? E você tem facilidade em perceber como o outro se sente? Então é provável que você seja sensível e empático!
Mas é bom destacar que a sensibilidade e empatia não precisam ser necessariamente habilidades com as quais você já nasce sabendo. Assim, você pode trabalhar sua comunicação e relações interpessoais para ser mais sensível e empático.
Mas vamos falar das características de cada um de forma mais detalhada para você entender melhor:
Como é uma pessoa sensível?
Uma pessoa sensível tem percepções aguçadas, ou seja, ela nota coisas que as outras pessoas em geral não notam. Seja uma mudança de humor ou de estilo de alguém próximo, ou um clima tenso em alguma interação social.
Porém, nem sempre o sensível irá se sentir apto e confortável para se doar às outras pessoas.
Às vezes, ele pode notar que alguém não está se sentindo muito legal em certo dia, então ela vai dar espaço a essa pessoa e deixá-la à vontade para falar quando se sentir melhor, por exemplo.
O que é ser uma pessoa empática?
Ser uma pessoa empática significa que você consegue colocar o outro em primeiro lugar quando é preciso. Assim, quando alguém precisa de ajuda, você não fica comparando a situação dela com algo que você já viveu, e nem tenta diminuir a dor dela.
Na verdade, ser empático é bem o contrário disso: é saber ouvir, dizer palavras que acolhem e fazer com que o outro se sinta especial naquele momento de vulnerabilidade.
Ou seja, ser alguém empático é, além de perceber as emoções do outro, ter facilidade para entender o que ele sente e abordar isso da forma correta.
E se você quer saber como anda o seu nível de empatia, é só fazer o teste de empatia que temos, interagindo na tela aqui embaixo:
Sensibilidade e empatia muito altas: entenda como funciona
Como já conversamos no tópico anterior, é possível sim desenvolver e melhorar a nossa empatia pelas outras pessoas e aumentar a nossa sensibilidade. No entanto, algumas pessoas nascem com níveis de sensibilidade e empatia bem mais elevados naturalmente.
Isso ocorre porque o sistema de neurônios responsáveis pelas sensações que geram a empatia e a compaixão nessas pessoas é mais ativo e em maior quantidade. Assim, essas pessoas são capazes de sentir mais fácil o que o outro sente.
Uma das características dessas pessoas é que geralmente são introvertidas, já que as interações sociais podem ser intensas e gerar bastante cansaço físico e mental.
Tanto para o caso da empatia quanto para a sensibilidade muito altas, existe uma denominação, que vamos explicar melhor nos próximos tópicos:
Pessoas altamente sensíveis (PAS)
Esse termo foi criado pela psicóloga Elaine Aron na década de 90.
Nesse sentido, foi usado para denominar pessoas com alto nível de sensibilidade ao estímulos do meio. Ou seja, perspicazes em perceber como está o ambiente mesmo estando ali há poucos minutos.
Além disso, também seriam pessoas mais sensíveis aos sons, cheiros, luzes, texturas e outros.
Porém, vale ressaltar que esse termo, nesse contexto, está muito ligado com os estudos na área psicanalítica, o que é diferente, por exemplo, da TCC que é a abordagem aqui da Eurekka.
Empatas
Uma pessoa empata seria aquela que não apenas consegue sentir o que o outro está passando, mas que também absorve esse sentimento para si. É comum dizer que empatas são esponjas, pois absorvem os sentimentos de quem está à sua volta.
Além disso, os empatas seriam aqueles que acreditam que têm a função de ajudar os outros e fazer o mundo um lugar melhor. Sendo que isso pode gerar uma carga muito grande na vida deles, afinal, nem sempre ele vai conseguir fazer o melhor para todo mundo e priorizar os outros ao invés de si mesmo.
Agora que você aprendeu quais as características de uma pessoa empática, vamos falar sobre 2 tipos de empatia:
- Empatia emocional: aqui os empáticos sentem as emoções das outras pessoas de maneira muito forte.
- Empatia física ou somática: nesse caso, os empáticos conseguem sentir as dores físicas dos outros. Por isso, é tão difícil para elas verem cenas de violência, por exemplo.
Porém, vale ressaltar que ainda há poucos estudos relacionados ao assunto, ainda mais quando se pensa no empata como alguém sensitivo. Então, de acordo com a ciência, esse ainda é um campo que não se pode fazer muitas afirmações, sendo muito mais relacionado com questões de fé que são subjetivas de cada um.
Como lidar com a sensibilidade e empatia?
Algumas pessoas sentem que têm pouca empatia e sensibilidade pelas outras, enquanto outras pessoas podem sentir que sua sensibilidade e empatia são tão intensas que causam prejuízos em seu dia a dia.
Para ambos os casos, há uma solução. Quem quer aumentar os seus níveis de sensibilidade e empatia pode trabalhar isso, e quem quer aprender a lidar melhor com essas sensações também consegue! E o mais legal de tudo: para os dois casos há uma mesma resposta!
Então, se você está se perguntando que ferramenta é essa, a gente te conta: nada mais é do que a terapia cognitivo comportamental! Com ela, você pode trabalhar de forma objetiva e prática para melhorar suas relações interpessoais e aprender a lidar melhor com as outras pessoas.
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