A psicologia na medicina veterinária: para que serve? 

Equipe Eurekka

É provável que, em alguma consulta do seu pet, o médico veterinário tenha usado conhecimentos da psicologia para orientar você! Pouco se fala sobre a psicologia na medicina veterinária, porém, ela está mais presente do que você imagina. 

É preciso entender as áreas relacionadas à psicologia dentro da medicina veterinária, além dos benefícios que as duas profissões, em conjunto, podem trazer. Assim, você consegue entender melhor o seu animal de estimação e saber o que está por trás dos cuidados que ele recebe!  

E é por isso que, neste texto, vamos contar para você como a psicologia se inclui no mundo da medicina veterinária. Leia até o fim para descobrir! 

psicologia na medicina veterinária animal sendo examinado

O que é medicina veterinária?

A medicina veterinária é uma profissão que se dedica a estudar a prevenção de doenças e os cuidados com a saúde e bem-estar dos animais domésticos e silvestres. 

Além disso, o profissional formado também trabalha com segurança alimentar, ou seja, é responsável pela inspeção e fiscalização dos alimentos para evitar doenças. 

Esta tarefa inclui o controle das embalagens e datas de validade, a higiene dos locais, verificação do local e temperatura onde os alimentos são guardados, entre outros. 

O que é psicologia animal?

Apesar da grande importância, a psicologia animal não é uma área muito comentada. É um campo de estudo da psicologia que busca entender os comportamentos e a mente dos animais.

A importância da etologia 

A etologia é um campo de estudo da biologia. A área foca no comportamento animal em seu ambiente natural e sua relação com a mesma espécie ou espécies diferentes. De forma mais clara, a etologia estuda como e por que alguns modos de agir acontecem. 

Esses tipos de estudo revelam como o animal se sente, quais são suas necessidades e suas formas de se comunicar. Assim, nós — seres humanos — podemos aprender a interagir e se relacionar de forma saudável com os animais, prezando seu bem-estar. 

Então, psicologia animal e etologia são a mesma coisa, né? Não! O foco da etologia é no comportamento natural dos animais em seu ambiente, enquanto a psicologia animal tem como foco os comportamentos aprendidos

psicologia na medicina veterinária cachorro sentado com sua dona

Veterinária e psicologia animal 

Você sabia que os animais também podem ter transtornos mentais? Assim como nós, os animais também sentem diferentes emoções e se comportam de acordo com o que é ensinado no ambiente. Logo, eles também podem passar por momentos de dor.

Assim, o veterinário, ao entender mais sobre psicologia, se torna capaz de realizar análises corretas, entender o que falta para aqueles animais, a fim de promover maior qualidade de vida e guiar os tutores da melhor forma possível.

Além disso, a psicologia e a medicina veterinária estão ligadas de muitas outras formas e vamos mostrar para você agora! 

Por que um veterinário precisa saber psicologia? 

O médico veterinário, além de trabalhar com a prevenção de doenças e cuidados gerais dos animais, também deve entender o que as emoções e os comportamentos dos pets querem dizer, pois possuem necessidades diferentes das nossas. 

Além disso, o profissional também lida com seres humanos. Portanto, é importante que ele entenda a rotina, as condições e o compromisso dos donos com seus pets. 

Assim, o veterinário pode orientar sobre as necessidades dos bichinhos, alinhar as expectativas dos donos diante da forma que os animais de estimação se comportam e, por fim, mediar uma relação saudável entre seres humanos e animais por meio da informação. 

Legal, né? Continue a leitura para entender na prática por que um médico veterinário precisa saber psicologia!

1. Entender a influência dos pets na saúde mental 

Se você tem um bichinho de estimação, aposto que o trata como um membro da família, certo? A convivência e o laço criado por animais e seres humanos influencia, de forma direta, a qualidade de vida e equilíbrio emocional.

Ter um pet dentro de casa é uma grande responsabilidade, uma vez que você tem um ser vivo 100% dependente de você e que precisa de cuidados específicos. Por consequência, você desenvolve maior senso de proteção e afeto, além de ter uma companhia.

Além disso, você já percebeu o quanto os animais são inocentes? Eles não julgam suas decisões, dão carinho sem cobrar nada em troca e fazem você se sentir amado. O apego e o vínculo com os pets pode ser até mais fácil e forte do que com outros seres humanos!  

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2. Ser capaz de auxiliar com o luto 

O fim da vida de um animal faz parte da prática clínica de um médico veterinário, pois é comum que esse momento chegue para todos os bichinhos. Porém, muitos profissionais não sabem como lidar com a morte nem como ajudar os tutores, podendo piorar a situação.

Neste momento delicado, o veterinário precisa aprender a dar más notícias, orientar a família e auxiliar com a perda do animal de forma empática, oferecendo acolhimento. Assim, conhecer a psicologia torna os profissionais capazes de oferecer um bom suporte na situação. 

A verdade é que, como o luto é presente na vida dos veterinários, eles também precisam cuidar do próprio emocional, prestando atenção nas emoções e comportamentos diante da morte de um animal. 

Por se tratar de situações em que o veterinário e sua equipe criam vínculos, encarar o luto pode ser um desafio. Logo, notar a necessidade de ajuda psicológica antes da condição agravar, pode impedir problemas maiores, como um burnout.

3. Conhecer o comportamento animal 

Apesar de não ter a capacidade de fala, os animais se comunicam muito bem, como, por exemplo, lambendo o focinho ou abanando o rabo. Se o veterinário conhece os modos de agir dos animais e o que significam, é provável que se relacione melhor com eles. 

Por exemplo, o profissional consegue saber se o animal está se sentindo confortável e, se não estiver, pode deixar com que ele se sinta bem no ambiente, oferecer petiscos e dar carinho. Assim, a cada consulta, o animal ganha a confiança de seu médico.  

psicologia na medicina veterinária com veterinários cuidando da saúde animal

Além disso, imagine uma situação em que, em uma consulta, seu pet fica com a postura e o rabo rígidos. Se o veterinário tem conhecimento sobre o comportamento animal, sabe que essas ações indicam agressividade. Logo, pode evitar um acidente

Entender a “língua” dos animais auxilia no diagnóstico correto e, por consequência, no tratamento adequado para o caso, além dos tutores dos animais receberem orientações mais práticas e ficarem mais aliviados. 

4. Pode ajudar no adestramento 

É muito comum que os animais tenham problemas de comportamentos, pois são reforçados pelas pessoas que estão ao seu redor e, nem sempre, os tutores sabem como ensinar seus pets. 

O veterinário, com seu conhecimento sobre psicologia, consegue ajudar os tutores a identificar os padrões de comportamento que são ruins no dia a dia. Assim, pode recompensar os bons comportamentos e dar uma boa orientação aos os donos do pet! 

5. Conhecer transtornos mentais em animais 

É isso mesmo que você leu! Assim como nós, os bichinhos também podem desenvolver transtornos mentais, como depressão, ansiedade, hiperatividade e, até mesmo, o famoso TOC

Os animais demonstram suas emoções através da forma que eles agem. Assim, o médico veterinário deve observar as ações dos pets antes de concluir que o problema é somente físico ou fisiológico, pois também pode ser um transtorno mental.

Os transtornos mentais também podem prejudicar a saúde física, assim como se manifestar através dela. Então, o veterinário precisa conhecer os transtornos mentais, estar atento aos sintomas e avaliar o pet como um todo.

Assim, ao identificar a raiz dos problemas dos seus pacientes, o médico veterinário consegue fazer um diagnóstico adequado e tratar os animais de forma correta. 

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