Saiba o que é psicologia forense e como trabalhar na área
Equipe Eurekka
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É muito comum que as pessoas tenham dúvida sobre o que significa psicologia forense, ou que nem saibam que ela existe. Porém, essa área é muito útil para a sociedade. Então, neste texto, vamos falar sobre as principais dúvidas que surgem sobre essa área da psicologia.
Por isso, fique aqui e aprenda o que é a psicologia forense, como trabalhar na área, o que o profissional faz, e muito mais!
Índice
O que é psicologia forense?
De maneira simples, a psicologia forense é uma parte da união entre a psicologia e o direito. Inclusive, é curioso dizer que “forense” se origina da palavra forensis (que significa do fórum). E essa palavra se referia a um local, na Roma Antiga, que seria o que chamamos hoje de tribunal.
Também, vale trazer a diferença entre psicologia jurídica e forense. A área jurídica abrange o todo, a junção total entre a psicologia e o direito. Já a psicologia forense, é uma área menor dentro da jurídica e tem relação com isso que acabamos de trazer: o profissional irá atuar em fóruns e tribunais.
A maioria das pessoas pensa que o papel do psicólogo nessa área é como as séries de tv americanas, com cenas de crime e investigações. Será mesmo?
Psicólogos forenses não são químicos ou investigadores. Então, cenas como as que vemos em filmes criminais não costumam retratar a vida real. Ou seja: os profissionais da psicologia que atuam na área forense estão ali para ajudar o sistema legal.
Assim, por meio de técnicas científicas, o psicólogo vai atuar no sistema jurídico, quando solicitado, em situações como: identificar testemunhas, cuidar do estado mental de réus, ir em audiências de custódia, entre outros. Esse trabalho é muito sério e o profissional deve ser responsável sua atuação.
Onde o psicólogo forense pode atuar?
De forma simples, podemos dividir a psicologia forense em duas áreas: civil e criminal, assim como dividimos o direito.
Por exemplo, na área criminal, é bem comum a atuação do psicólogo em casos em que não se sabe se o infrator da lei tinha consciência do que estava fazendo.
Nessa situação, é papel desse profissional ajudar a corte a identificar se a pessoa acusada sofre de alguma doença mental. Ou seja, se ela estava impedida de cometer o crime de forma intencional, devido à sua condição.
Já no direito civil, vamos imaginar que ocorra um acidente de carro. Em uma situação como essa, um psicólogo forense pode ser chamado para avaliar se uma das partes envolvidas sofreu algum trauma psicológico a partir do acidente, para que, assim, ocorra a indenização.
Outra possibilidade de atuação para o psicólogo forense é trabalhar de maneira autônoma, sendo nomeado para fazer uma perícia em algum caso único. Para isso, é preciso ter um cadastro no site do Tribunal de Justiça do estado em que você mora e aguardar uma nomeação.
Ou, o profissional pode ter um cargo fixo através de concursos públicos. Nesse caso, as demandas de trabalho irão depender do edital do concurso que foi feito, podendo atuar em diversas varas.
Por fim, outra forma possível é sendo assistente técnico. Nesse cenário, o psicólogo fica com o papel de avaliar uma perícia que foi feita por outro profissional.
Essa é uma área de grande valor, pois busca garantir que a perícia seguiu os padrões exigidos pelo Conselho Federal de Psicologia, sendo feita de forma ética.
Dessa forma, de maneira resumida, os locais onde o psicólogo forense pode atuar são: fóruns, tribunais e julgamentos, de forma a possibilitar essa relação vital entre o direito e a psicologia.
O que um psicólogo forense faz?
O psicólogo pode tirar dúvidas em relação à questões psicológicas que surjam ao longo do processo judicial. Como dito antes, ele pode ser chamado também para realizar perícias, psicodiagnósticos, emitir laudos ou pareceres.
De maneira geral, o psicólogo também pode participar do processo de garantir apoio à saúde mental de presos ou vítimas. Em qualquer situação, o profissional não deve emitir juízo de valor, pois seu papel é assegurar recursos terapêuticos e acolhimento nos casos em que for solicitado.
Outro caso que exemplifica a atuação forense do psicólogo é a assessoria judiciária. Se você pensar em um casal que, por alguma razão, está em processo um contra o outro, é comum que existam conflitos.
Nesse caso, uma das partes pode contratar um psicólogo e contar com argumentos do campo da psicologia para auxiliar.
Como me formar em psicologia forense?
Antes de mais nada, você precisa ser formado em uma graduação de psicologia e possuir um CRP ativo. Após isso, a escolha é muito pessoal, mas, de maneira geral, a busca deve ser por uma pós-graduação em psicologia forense.
Para ampliar os conhecimentos e se tornar um profissional capacitado, há mestrados, doutorados, especializações, cursos e formações. Portanto, as opções para se tornar um psicólogo forense são muitas.
O estudo da área forense na graduação é algo que, em geral, não ocorre, pois as universidades costumam ser generalistas e abordar a psicologia de forma ampla. Por isso, é vital aprender sobre o assunto de outros jeitos.
Como é o mercado de trabalho para um psicólogo forense?
A psicologia forense é uma área que cresce mais a cada dia! Logo, a tendência é que seja cada vez mais valorizada e procurada por novos profissionais e clientes.
Mas, como vimos antes, os contextos em que um psicólogo forense pode atuar são diversos. Por isso, é vital que seja definido pelo profissional questões como: a preferência por ser autônomo ou concursado.
Em caso de optar por um concurso, o profissional deve acompanhar os editais e as ofertas do Tribunal de Justiça de cada região, sabendo que cada edital será diferente, bem como as atividades que o candidato irá desempenhar.
Já em caso de ser um psicólogo autônomo, é importante ter uma rede de contatos com outros profissionais da área! Muitos trabalhos ocorrem por conta de indicações. Além disso, psicólogos que buscam nomeação podem se cadastrar no Tribunal de Justiça e aguardar para que isso ocorra.
Por fim, a psicologia forense abre muitas portas e tende a crescer cada vez mais! Se você tem interesse, não deixe de buscar e se aprofundar mais sobre o assunto.
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