Qual é a psicologia em Viva, a vida é uma festa?
Equipe Eurekka
Essa animação pode até parecer infantil, mas a verdade é que ela pode mudar a vida dos adultos também. Afinal, a história aborda conceitos como a compreensão da morte, a aceitação, o luto e o impacto emocional das memórias. Por isso, nada mais justo do que fazer uma análise da psicologia em Viva, a vida é uma festa.
Por aqui, vamos falar como o filme utiliza a narrativa para transmitir mensagens profundas sobre a natureza humana, ressaltando a importância da conexão familiar, da celebração da vida e do enfrentamento de desafios emocionais.
Boa leitura!
Índice
Sinopse do filme
Viva, a vida é uma festa é uma emocionante animação da Pixar que segue a jornada de Miguel, um aspirante a músico de 12 anos, que, por acidente, vai para o mundo dos mortos durante o Dia de Los Muertos.
Determinado a seguir sua paixão pela música, Miguel embarca em uma jornada extraordinária para desvendar segredos familiares e desafiar tradições.
Assim, ao longo do caminho, ele descobre o poder das memórias, a importância da aceitação da morte e da celebração da vida.
Portanto, o filme explora temas como o amor, a família, tradições, sonhos e muito mais! E agora, vamos explorar um pouco mais desses aspectos.
A psicologia em viva a vida é uma festa
A psicologia em Viva, a vida é uma festa é bastante longa, afinal, essa animação pode nos mostrar muito sobre a vida — e também sobre a morte. Vamos, então, falar um pouco mais sobre isso:
A morte e o luto vistos de uma forma diferente
A forma como a morte e o luto são mostrados na animação diferem do que provavelmente estamos acostumados, porém não deixa de trazer a sensibilidade necessária para o tema.
Afinal, o filme destaca a compreensão da morte como uma transição e enfatiza a aceitação, mostrando como a valorização das memórias pode ser essencial no processo de luto.
Desse modo, o filme celebra a vida, destacando a importância de aproveitar o tempo com os entes queridos enquanto eles estão presentes.
A família ao longo das gerações
Uma coisa é nítida na psicologia em Viva, a vida é uma festa: como ter a quem chamar de família é vital. Isso porque é a família que nos dá a base para entendermos o que é a vida e quem somos nós.
E outro aspecto também interessante é como as pessoas de uma mesma família podem compartilhar algumas semelhanças, mas ao mesmo tempo serem pessoas únicas!
As tradições que perduram por anos
E claro que não poderíamos deixar de falar da forma como as tradições se apresentam em Viva, a vida é uma festa. Afinal, o filme é todo contextualizado com as tradições mexicanas do “Dia de Los Muertos”, que é muito significativo para a cultura local.
Desse modo, vemos que não só a cultura do lugar onde vivemos, como também as pessoas que convivemos, podem criar em nós tradições que reproduzimos ao longo dos anos. Sendo que a maioria delas são criadas no âmbito familiar e, por isso, perduram por gerações.
Mas, por outro lado, também podemos ver que uma tradição pode se transformar e se adaptar à realidade de cada geração da família.
O pequeno Miguel nos mostrou isso, trazendo de volta o amor à música que sua família havia enterrado por causa de um trauma há gerações atrás.
Saiba mais: o que é a cultura para a análise do comportamento
Quais as lições de Viva – A vida é uma festa?
Indo um pouco além da psicologia de Viva, a Vida é uma festa, vamos refletir um pouco sobre as lições de vida que esse desenho nos traz. Afinal, é muito provável que você tenha ficado emocionado em algum momento do filme, e tenha ficado pensativo depois que ele acabou.
Lembrar de quem amamos
Uma das maiores lições que podemos tirar de Viva, a vida é uma festa, é o quão importante é lembrarmos das pessoas que amamos e que já se foram. Afinal, se elas nos marcaram, merecem ser lembradas com muito carinho e ternura.
Dessa forma, aprendemos também que o luto não é sobre esquecer de alguém querido que partiu, e sim substituir o sentimento prevalente de dor e perda por saudade e amor a quem se foi.
Falar sobre emoções e sentimentos
Vemos ao longo do filme que a família de Miguel, tanto os que estão vivos como aqueles que já estavam no mundo dos mortos, tem um problema para se comunicar, não é mesmo?
Na história, descobrimos que as primeiras gerações tinham dificuldade em falar o que sentiam para os outros. E esse problema foi passando para suas próximas gerações, de forma que assuntos delicados, como o pavor à música, eram tratados como tabu em sua família.
Seguir nossos sonhos
O pequeno Miguel também nos traz uma lição importante, que a psicologia em Viva, a vida é uma festa considera muito valiosa:
“Você pode seguir os seus sonhos, mesmo que ninguém da sua família tenha trilhado esse caminho ainda. E aqueles que te amam não vão deixar de te amar porque você correu atrás daquilo que sonhou.“
Afinal, vemos que ele sonhava em ser músico, mas sua família proibia tudo relacionado ao universo musical em casa. Mas Miguel não desistiu do seu sonho, buscou descobrir quem era e quais eram suas origens. Com isso, ele não só aumentou seu autoconhecimento, como pôde curar uma ferida de anos em sua família.
Portanto, se você, assim como Miguel, tem um sonho no qual sua família parece não aprovar, não deixe que isso o impeça!
No começo, as coisas podem ficar um pouco tensas, mas o amor entre vocês é maior que tudo isso. Então, quando virem o quanto a realização desse sonho o faz feliz, eles comemorarão com você!
Filmes para crianças ensinam muito aos adultos
E então, você tinha reparado todos esses ensinamentos em Viva: A Vida é uma Festa?
Se você gostou do texto de hoje, eu te convido a explorar ainda mais os aspectos emocionais das animações infantis. Assim como desvendamos o luto, as tradições e muito mais nesse texto, há um vasto universo de análises psicológicas sobre outras animações.
Um exemplo disso é a análise psicológica que fizemos sobre o filme Divertidamente 2, que irá lançar ainda esse ano. Então que tal dar uma olhada? É só clicar aqui!
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