Ocitocina: como o “hormônio do amor” afeta seu organismo
Equipe Eurekka
Se conhece a Ocitocina como o hormônio do amor. Ela tem funções muito vitais no nosso organismo, e conhecer isso vai te ajudar a saber mais sobre si mesmo e sobre o funcionamento do seu corpo, o que é vital para prevenir doenças e deficiências hormonais.
No artigo de hoje, você vai saber o que esse hormônio é, como e onde ele age dentro do seu corpo. Além disso, qual a importância dele e como inseri-lo como um remédio. Confira!
Índice
O que é Ocitocina
Ocitocina é um hormônio sintetizado pelo hipotálamo. O hipotálamo também é responsável por controlar a liberação de ocitocina de forma neural.
Além disso, ela tem funções hormonais e funções cerebrais no nosso organismo. As atividades feitas por esse hormônio são mediadas por receptores específicos para ele.
Importância desse hormônio
Esse neuro-hormônio é muito vital na questão da gestação e nascimento do feto, mas, além disso, também age em situações bem mais comuns: na empatia, na relação sexual, no vida social, na ansiedade e outras áreas.
Por fim, tudo isso ocorre pois esse é um hormônio produzido e transmitido pelo sistema límbico, que é o sistema responsável por nossa natureza afetuosa e também pelas respostas de “luta e fuga” do corpo. No geral, esse hormônio tem efeitos muito positivos no nosso organismo.
Ocitocina e trabalho de parto
A ocitocina estimula pequenas contrações uterinas para facilitar a entrada de espermatozoides. Ou seja, facilita a gravidez.
Durante a gravidez, a ocitocina reduz a sensibilidade dos receptores de estrógeno e progesterona. Portanto, isso aumenta a criação desses dois hormônios. A sensibilidade dos receptores é aumenta de novo durante o trabalho de parto normal, para que ocorram as contrações rítmicas no útero materno.
Ocitocina e amamentação
Esse hormônio atua na contração das células mioepiteliais, o que provoca a ejeção do leite. A própria sucção da criança provoca a produção de ocitocina. Ou seja, acaba sendo uma relação autossuficiente: a ocitocina é produzida no corpo da mãe com mamar da criança, que provoca a descida do leite, que faz com que a criança possa se alimentar, o que produz o mamar, que produz a ocitocina…
O bebê ingere esse hormônio através do leite materno, e também recebe o hormônio da relação de contato entre mãe e filho. Além disso, essas duas fontes de ocitocina são vitais para aumentar a relação de carinho e o vínculo afetivo entre os dois.
Mais efeitos do hormônio:
Este hormônio pode influenciar a nossa forma de agir, as nossas memórias, a empatia e outros aspectos relacionadas à interação social. Alguns dos efeitos benéficos da Ocitocina, são:
Apego entre pais e filhos
O envolvimento real e amoroso entre os pais e a criança promove a produção de ocitocina. Além disso, cria e fortalece o vínculo entre os cuidadores e a criança, apesar de os pais serem biológicos ou adotivos.
Relacionamentos amorosos
Como dito acima, se conhece a Ocitocina como o hormônio do amor, e não é para menos. Assim, contato físico e olhares acalorados aumentam a produção de ocitocina tanto quanto o carinho dos pais e filhos.
Por fim, esses contatos amorosos, sejam eles românticos ou não, causam o aumento do hormônio em homens e mulheres. Portanto, nos dão uma sensação de felicidade e ânimo.
Prazer sexual
A concentração de ocitocina no organismo é vital para o desejo sexual e para o orgasmo. Em especial o feminino: há uma relação direta entre a concentração do hormônio e a intensidade do orgasmo! Legal, né?
Habilidades sociais
O hormônio está ligado ao nosso bem-estar e sensações de conforto e segurança. Por isso, as pessoas podem se tornar mais interativas e sociáveis quando estão com níveis altos de ocitocina.
Quando o hormônio é liberado, independente do que causou a liberação, o organismo fica mais relaxado e feliz. Além disso, até mesmo nossa generosidade aumenta!
Alívio do estresse
Como a ocitocina nos deixa confortáveis e felizes, é de se esperar que ela também seja relaxante e é capaz de causar um relaxamento muscular. E é isso mesmo: ela reduz a ansiedade, inclusive quando esta aparece como sintoma de depressão ou estresse.
Não há muitas pesquisas sobre esse efeito ainda, mas já existe um estudo que aplica o hormônio em uma pessoa prestes a iniciar uma discussão. Por fim, se notou uma redução do estresse.
Sono
A ocitocina não tem uma relação direta com o sono. Mas, por proporcionar tranquilidade e conforto, de forma natural, o corpo relaxa e facilita que haja um sono reparador, o que também chamamos de “noite bem dormida”.
Redução de desejo por drogas
Por fim, algumas pessoas usam a ocitocina quando sentem o desejo por drogas aditivas, o que faz com que a vontade passe. Além disso, pode ajudar a reduzir os sintomas de abstinência.
Alimentos que estimulam a liberação desse hormônio
Alguns alimentos promovem a criação e liberação de hormônios que nos causam felicidade e bem estar. Como a serotonina e, claro, a ocitocina.
Outros aliados para o aumento do hormônio são o chocolate, a banana, o leite e as folhas verdes escuras! E não esqueça também das oleaginosas, como castanha, amêndoa, amendoim, caju, e proteínas, com destaque para os frutos do mar.
Impacto dos baixos níveis de Ocitocina
No geral, a baixa quantidade de ocitocina tem o efeito inverso da quantidade saudável. Isso pode causar tristeza, tensão, estresse, baixa na libido, apatia e antipatia, dores musculares e ansiedade.
Como esses também são sintomas causados por distúrbios mentais e psicológicos, é indicado consultar um médico psiquiatra na presença desses efeitos. Assim você pode ser analisado, bem como a possível causa disso.
O que é Ocitocina Sintética?
A ocitocina sintética é um remédio que, como o nome já diz, “reproduz” os efeitos do hormônio. Porém, de maneira sintética não natural.
Por fim, se usa a ocitocina sintética para auxiliar no trabalho de parto e em casos de aborto. Por exemplo, para reduzir a chance de hemorragia. Também pode ser indicada por um médico para ajudar durante a amamentação e para aliviar sintomas como depressão e ansiedade.
Reações adversas da Ocitocina Sintética
Se indica a ocitocina, em partos, apenas em hospitais e sob supervisão médica. Isso pois o mal uso pode causar até mesmo ruptura do útero. As reações mais comuns ao uso de ocitocina sintética são dor de cabeça, taquicardia, náusea e vômitos.
A ocitocina sintética é um remédio como qualquer outra. Por isso, deve-se consultar um médico antes.
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Se você quiser conversar sobre mudanças na rotina e nas relações que podem ter causado baixa de ocitocina, a equipe de psicólogos da Eurekka vai te ajudar a analisar o seu caso. Além disso, vai te ajudar a descobrir formas naturais de recuperar a felicidade e a qualidade de vida.
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