Você já ouviu falar de neurofeedback? Conheça essa técnica
Equipe Eurekka
Imagine uma técnica não invasiva que ajude você a entender e melhorar o modo como seu cérebro funciona? Por mais que pareça bom demais para ser verdade, ela existe sim e se chama Neurofeedback!
E hoje vamos explicar para você tudo sobre esse método que utiliza tecnologia para entender, analisar e uniformizar sinais biológicos neurais! De forma que, a partir disso, seja possível melhorar certas áreas da sua vida.
Parece difícil, né? Mas ao longo deste artigo vamos falar tudo sobre esse método, como ele funciona, quais as indicações e de que forma você pode usá-lo a seu favor!
Boa leitura!
Índice
O que é neurofeedback?
O Neurofeedback é uma técnica que, por meio da análise da atividade cerebral, é capaz de elaborar protocolos de treinamento para modular as áreas cerebrais que precisam ser recondicionadas.
Funciona assim: eletrodos são colocados sobre o couro cabeludo para a captação das emissões elétricas dos neurônios, que pulsam dentro do crânio. Então, por meio de cabos, esses sinais elétricos chegam até um computador.
Dessa forma, a leitura é feita em tempo real e é capaz de localizar e identificar a presença de eventuais desregulações na atividade do cérebro do paciente. Problemas os quais devem fazer sentido para o conjunto de sintomas e sinais da pessoa em questão.
Assim, após entender esses sinais biológicos, o profissional vai usar técnicas para guiar o paciente, de forma que ele consiga autorregular esse sinais. Sendo que tudo isso é feito através do controle de estímulos ligados ao paciente.
Qual a diferença entre neurofeedback e biofeedback?
O Biofeedback é o termo geral usado para todo o conjunto de técnicas usadas para medir os sinais fisiológicos (sinais que o corpo emite, como a temperatura corporal). De forma que, ao analisar esses sinais, pode-se perceber o que há de errado e tomar atitudes para mudá-los.
Assim, o Neurofeedback é um tipo de Biofeedback. Ou seja, ele é uma das técnicas usadas para analisar certos sinais corporais. E, como o nome já diz, ele irá analisar os sinais neurais.
Sendo que, para isso, são usados aparelhos próprios para isso, como veremos a seguir.
Como o neurofeedback funciona?
O cérebro funciona por meio de descargas elétricas, que são a base da comunicação entre os neurônios. E esses sinais elétricos podem ser amplificados e codificados por um software.
Esse serviço permite identificar padrões de ondas cerebrais. Entre eles, a frequência das ondas, medida em ciclos (pulsos) por segundo. Dessa forma, a atividade cerebral do paciente é medida em vários níveis, a partir de atividades como concentração e cognição.
Após essa etapa de análise, o paciente deve olhar para o monitor e deve tentar mudar as ondas cerebrais usando apenas o cérebro, como se fosse um jogo.
Dessa forma, ao longo de algumas sessões, o paciente começa a ter mais autonomia para treinar o cérebro. Ele começa a perceber suas frequências cerebrais e o que pode fazer para mudá-las.
Melhorando, assim, a atenção, memória, confiança e outros. Além de ajudar também em distúrbios.
Quem pode fazer neurofeedback e para quem é indicado?
As sessões podem ser feitas por qualquer pessoa que deseja resolver um problema de saúde ou até mesmo melhorar habilidades.
Por isso, é possível tratar, de forma natural, algumas alteração que são ruins, como:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Problemas de sono;
- Transtorno de atenção e hiperatividade;
- Enxaquecas frequentes.
Além disso, o Neurofeedback também é útil em alguns casos de convulsões, autismo e até paralisia cerebral.
Quantas sessões de neurofeedback?
Por ser um protocolo bastante intensivo, o Neurofeedback exige dedicação e disciplina. Sendo, no geral, cerca de 30 sessões e uma consulta semanal no mínimo.
Porém, não é possível afirmar de modo prévio qual será o tempo total, uma vez que isso vai depender do quadro e da resposta do paciente.
Qualquer um pode trabalhar com isso?
No geral, profissionais da área da saúde podem trabalhar como o Neurofeedback. Como, por exemplo, psicólogos, psiquiatras, neurologistas e outros que sejam habilitados por meio de cursos nessa área.
Existem evidências científicas?
O Neurofeedback já possui eficácia comprovada por pesquisadores de diversos países como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Além disso, as associações de Pediatria americana e britânica recomendam esta técnica como opção não medicamentosa para várias patologias, como o TDAH.
Porém, é importante ter em mente que o Neurofeedback apresenta eficácia e comprovação científica para a tarefa treinada. Ou seja, não há provas de que o treino se estenda para outras atividades do dia a dia da pessoa.
Quais os benefícios do neurofeedback?
Como vimos, as técnicas de Neurofeedback buscam gerar melhora em quadros clínicos e em alguns distúrbios, como a ansiedade.
Mas, além disso, também pode ser eficaz para regular coisas mais simples, como o bem-estar e foco. Pois, com o treino nas sessões, o paciente pode levar essas técnicas para os vários momentos da vida.
Por fim, é importante lembrar que esta técnica age sobre os sintomas, e isto significa que o principal objetivo não é fazer milagres, e sim melhorar o estado mental e emocional.
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Você sabia que o efeito Neurofeedback pode ser potencializado com a terapia? Isso porque, os dois podem se completar.
Nas sessões de Neurofeedback, você vai poder exercitar a sua autorregulação, enquanto na terapia vai aprender técnicas práticas para ter atitudes melhores no dia a dia.
Aqui na Eurekka, nós usamos a Terapia Cognitivo Comportamental, que é a melhor terapia para aprender a criar hábitos, mudar aitudes ruins e tratar distúrbios.
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