10 Mitos e Verdades da Psiquiatria: quem faz terapia é louco?
Equipe Eurekka
A procura por um psiquiatra é um tabu para grande parte das pessoas. E isso acontece por uma ideia errada de que a psiquiatria é “coisa de gente doida” ou “para problemas de maluco”. Mas para te ajudar a deixar esse tema mais claro, hoje você vai descobrir quais os mitos e verdades da psiquiatria!
Essa crença ultrapassada faz com que milhares de pessoas não busquem a ajuda profissional que pode dar um fim a sofrimentos e transtornos mentais, como ansiedade, depressão e bipolaridade.
Você já percebeu a facilidade que temos para perceber problemas físicos? Quando manchas estranhas aparecem na sua perna, parece lógico ir rápido para o pronto-socorro, certo?
Os sintomas de transtornos mentais são como essas manchas! Ou seja, eles precisam que você procure logo um médico para verificar, diagnosticar e tratar o problema. Afinal, sintomas sutis, como pensamentos desesperançosos ou uma preguiça aumentada para sair da cama de manhã, podem crescer até virarem uma depressão ou um suicídio.
Afinal, quando o psiquiatra pode te ajudar? Confira 10 mitos e verdades sobre o profissional médico psiquiatra.
Índice
O que é o médico psiquiatra?
O psiquiatra é um médico especializado no estudo, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais como ansiedade, depressão, dependência química, transtorno obsessivo compulsivo, bipolaridade, disfunções sexuais, entre outros. O principal objetivo do psiquiatra é equilibrar a saúde mental do paciente com sua saúde física.
O psiquiatra possui várias vertentes de especialização, como psiquiatria infantojuvenil, psicogeriatria, psiquiatria forense e interconsulta em hospitais. Além disso, o psiquiatra é o único profissional focado em transtornos mentais que pode prescrever medicações.
Já o psicólogo estuda os fenômenos psíquicos e tenta reverter problemas mentais por meio da análise de atitudes, ideias, emoções e sentimentos do paciente. Além, é claro, de cuidar da vida além do transtorno, de ajudar o cliente a deixar as coisas boas ainda melhores.
Sendo assim, a principal diferença entre o psicólogo e o psiquiatra é a via de atuação para se resolver dificuldades do campo mental. Indo além, agora vamos falar sobre os mitos e verdades sobre a psiquiatria.
10 Mitos e verdades sobre a psiquiatria
Você provavelmente já ouviu – ou até mesmo pensou – em algum desses 10 itens. A gente sabe que quando mais essas ideias se fortalecem, mais vergonha e receio você pode ter de procurar ajuda. Mas presta atenção: não tem problema algum em precisar ir ao psiquiatra.
Muitas pessoas passam por isso e é uma maravilha que esse profissional exista, não? Agora, vamos aos mitos:
1. É coisa de doido ou de gente fraca
Dando início aos nossos mitos e verdades sobre a psiquiatria, esse grande mito surgiu da ideia errada que as pessoas tem sobre o que é tratado pelo psiquiatra. Mas isso é um MITO. Se consultar com psiquiatra não é coisa de gente doida ou fraca.
Muito pelo contrário, diversos transtornos podem ocorrer nas funções psíquicas e devem ser tratadas com auxílio de um psiquiatra. Humor, pensamentos, sentimentos, maneiras de agir, afeto, memória e tudo relacionado à mente pode sofrer algum tipo de alteração que torne a consulta à um psiquiatra uma medida necessária.
Tais alterações devem ser tratadas com todo o cuidado que você precisa. E o psiquiatra é quem irá lhe aconselhar na trajetória para vencer obstáculos mentais.
A fraqueza está, na verdade, em fugir da ideia de que a pessoa precisa de ajuda para superar um momento difícil.
2. O psiquiatra sempre passa remédios
Outro grande mito sobre a psiquiatria envolve a medicação. Os psiquiatras muitas vezes indicam medicações por certos períodos para auxiliar no bem estar do paciente.
Porém isso não é uma regra. Existem muitos transtornos que não precisam do uso de remédios e podem ser resolvidos através de conversa e indicações de cuidado com a saúde mental. O profissional vai avaliar o caso e decidir, em conjunto com o paciente, a melhor forma de agir.
Vale lembrar que os remédios psiquiátricos não têm o intuito de serem de uso contínuo, mas sim ser uma fonte extra e temporária que ajude o paciente a melhorar ainda mais.
A ideia é que, simultaneamente ao uso do remédio, se criem estratégias de controle de ambiente, comportamentos e outras formas alternativas de contornar o que vem causando sofrimento.
3. Os remédios vão me viciar
Existe uma gama imensa de remédios similares que os psiquiatras podem indicar. Alguns viciam, como os benzodiazepínicos, enquanto outros não.
Eles auxiliam por um tempo determinado e o seu uso varia de acordo com o paciente, além de que o psiquiatra sempre procura um balanço para prevenir o vício. Assim como em tratamentos de doenças físicas, os remédios psiquiátricos podem ter efeitos colaterais.
Se o paciente apresentar esses efeitos, o psiquiatra procura variar a dose de aplicação, ou então, indica a troca por um outro remédio com o mesmo fim.
4. Psiquiatra só trata casos graves
Muitas vezes a profissão é associada ao cura de doenças mentais graves e isso levou às pessoas a crerem que o psiquiatria trata apenas de casos graves (e terem vergonha de procurar o médico). No entanto, outros transtornos mentais mais leves também podem se beneficiar dela.
Esses médicos treinam para entender várias doenças mentais. Dentre eles, existem alguns transtornos mentais considerados casos brandos, como ansiedade, depressão leve, déficits de atenção, disfunções sexuais, por exemplo. Em muitas dessas situações pode ser que nenhum remédio seja indicado e, para resolver o que vem incomodando, outras formas de cuidado sejam indicadas.
Um profissional da psiquiatria auxilia no tratamento de diversos tipos de alterações nas funções psíquicas. Por isso, é importante consultar um psicólogo e um psiquiatra, para que consigam analisar com exatidão o quadro do paciente. As funções e visões dessas duas áreas encaixam muito bem juntas.
5. Posso passar só pelo psicólogo, sem precisar de psiquiatra
Assim como o psiquiatra, o psicólogo também é um profissional que trata de problemas de ordem psicológica. Mas, ao contrário do psiquiatra, o psicólogo não receita remédios e é mais centrado na conversa para o tratamento de transtornos mentais.
Para garantir um tratamento de qualidade e com melhores resultados o ideal é que os dois profissionais atuem em conjunto.
Geralmente, o início do tratamento de transtornos nas funções psíquicas se faz por um psicólogo apenas. E, quando há a necessidade de uma atuação mais profunda e de ordem neurobiológica, o psicólogo indica ao paciente que busque um psiquiatra também.
Nesse ponto é essencial que você entenda que o trabalho de um psiquiatra não engloba o de um psicólogo. Suas bases são diferentes, por mais que tenham um mesmo foco em vista.
6. Posso passar só pelo psiquiatra, sem passar pelo psicólogo
Por mais que os remédios possam ajudar bastante a reduzir os sintomas das doenças, a psicologia tem uma visão e uma forma de agir diferente da psiquiatria. O combo das duas áreas é o melhor e mais rápido caminho em direção à cura.
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São como feijão e arroz. Sozinhos até são bons, mas a sua combinação traz um peso muito mais significativo.
7. Ir ao psicólogo é mais eficaz que tomar remédio
Em uma pesquisa feita pela University College London, um grupo de pessoas com depressão recebeu remédios para depressão por seis meses. Outro grupo recebeu um terapeuta pelo mesmo período de tempo. Os resultados mostraram que, embora ambos os grupos tenham mostrado melhora, aqueles que fizeram terapia tiveram uma melhora mais alta em seu humor.
Porém, estudos mostram que para alguns casos de depressão, a junção de remédios e terapia conseguem apresentar melhoras ainda maiores do que aqueles que apenas com o tratamento terapêutico.
Portanto, seguir com um psicólogo e com um psiquiatra para juntos analisarem qual o melhor caminho para cada tipo de alteração psíquica é a forma mais efetiva. Mas atenção: Nunca use remédios sem indicação médica. A ideia de que você pode decidir os seus próprios remédios no Brasil é muito comum.
Porém você precisa ter cuidado, ainda mais em situações mais sensíveis como as de ordem psicológica, para que tenha certeza de estar consumindo apenas aquilo que vai te fazer bem. Tomar essas decisões sem o apoio de um médico pode ser perigoso e prejudicar sua saúde muito mais do que ajudar!
8. Psiquiatras são frios e sem empatia
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e entender a sua situação e emoções. Durante a formação dos psiquiatras há um treinamento para se ter empatia e respeito pelos pacientes. Como resultado, são capazes de ouvir sem julgamento.
Para que os psiquiatras trabalhem com sucesso com os pacientes, eles precisam ter empatia. Isso é o que se chama de tratamento humanizado e é um dos diferenciais da Eurekka. Aqui fazemos questão que todos os psiquiatras da EurekkaMED tenham calma, paciência e que ouçam de forma ativa os seus pacientes.
Ademais, existem alguns profissionais que podem passar a ideia de serem frios e sem empatia aos pacientes. Por isso, é indicado a busca por clínicas bem conceituadas, que sejam humanizados e se importem com seus pacientes.
9. A consulta com psiquiatra é muito cara
Muitas vezes, evita-se a procura por ajuda profissional porque não sabem que existem serviços gratuitos ou de baixo custo disponíveis. Existem diversas clínicas de saúde mental que cobram preços bastante acessíveis aos pacientes, como a EurekkaMED. É possível ainda realizar atendimentos com psiquiatra à preço popular em clínicas populares.
Existem também os atendimentos psiquiátricos pelo SUS, que podem ser de grande ajuda para pacientes que não possuem condição de arcar o valor de atendimentos particulares.
Além disso, planos de saúde também possuem psiquiatras credenciados. Alguns planos realizam também o reembolso do valor gasto com a consulta com psiquiatra em uma clínica particular. Basta entrar em contato com seu plano de saúde e apresentar a nota fiscal do atendimento realizado.
10. Consulta online com psiquiatra não dá certo:
O último dos nossos mitos e verdades sobre a psiquiatria está no atendimento online. Muitas pessoas desconfiam da efetividade das consultas online, mas a verdade é que elas são tão eficientes quanto as tradicionais visitas presenciais.
Além disso, existem clínicas conceituadas com atendimentos de psiquiatria online que oferecem consultas de qualidade com preços acessíveis, bem abaixo dos preços de mercado para atendimentos presenciais.
Atendimento psiquiátrico com a Eurekka
E, por fim, agora que você já sabe mais sobre os mitos e verdades da psiquiatria, está na hora do próximo passo. Se você está passando por alguma situação difícil que você acredite que envolva a psicologia ou a psiquiatria, eu tenho uma ótima notícia: Nós podemos te ajudar!
A Eurekka é a maior clínica de psicologia online do Brasil e, além disso, temos médicos psiquiatras na nossa equipe que podem te atender do conforto do seu lar – sem precisar sair de casa! Para isso, você pode clicar aqui para conhecer a Eurekka Med e tirar todas as suas dúvidas em relação às consultas da Eurekka.
Por fim, nossos médicos são capacitados, atenciosos e humanizados. Dessa forma, poderão te acolher e ajudar a entender melhor o que está se passando na sua mente e no seu corpo.
One reply on “10 Mitos e Verdades da Psiquiatria: quem faz terapia é louco?”
Parabéns pelo trabalho!
Desejo-lhes sucesso.