6 livros sobre mulheres cansadas: mergulhe na leitura
Equipe Eurekka
Você já se sentiu tão cansada que, se fechasse os olhos, poderia dormir em qualquer lugar, até mesmo no trabalho? E, mesmo que a gente não reclame com palavras, a postura e o aspecto físico já nos denunciam. Pensando nisso, nós separamos 6 livros sobre mulheres cansadas que nos fazem refletir e nos inspiram a mudar.
Ou seja, não é para você se afogar em lágrimas com mulheres na mesma situação que você. Pelo contrário, os livros vão te mostrar que você não é a única, e que muitas mulheres conseguem se libertar do que está pesando tanto em seus ombros. Vamos juntas?
Índice
Como a leitura pode beneficiar você no dia a dia
Assim como você se identifica com personagens em filmes e séries, isso também pode ocorrer nos livros!
Às vezes, é difícil o ato de entrar em contato com situações que nos incomodam ou nos machucam. Por isso, espelhar as nossas questões em personagens parecidos com a gente pode ajudar — e muito — a acessar nossas dores a fim de mudá-las.
Além disso, ler também ajuda você a relaxar e é uma ótima dica de hobby para você começar a praticar!
6 livros sobre mulheres cansadas
Não é muito legal dizer isso, mas a literatura sobre mulheres cansadas é vasta. Sejam livros de mulheres que começam e terminam cansadas, sejam livros de mulheres que estão “cansadas de estarem cansadas” e mudam sua rotina…
Por isso, trouxemos seis livros sobre mulheres cansadas em diferentes situações. Quem sabe, eles te ajudam a entender a origem do seu cansaço, e até mesmo a pensar em formas de melhorar essa situação?
1. Laços de família, de Clarice Lispector
Este livro de Clarice Lispector é uma coletânea de treze contos da autora. A obra aborda várias situações da vida diária e é muito fácil de se identificar com qualquer uma daquelas situações. E, quando elas tendem para o absurdo, rendem boas risadas.
Contudo, o foco que eu quero dar aqui é para o conto Amor. Nesta narrativa, acompanhamos Ana, que é mãe, dona de casa e esposa, assim como muitas mulheres. Escrito de forma cativante e profunda, acompanhamos um momento de epifania e reflexão da protagonista sobre sua vida e seu papel na família e na sociedade.
Não podia deixar de aparecer aqui, já que a primeira frase do conto já começa com “Um pouco cansada”!
2. A padaria dos finais felizes, de Jenny Colgan
A personagem principal dessa trama é Polly Waterford. E a história se passa em Cornualha, uma ilha isolada na Inglaterra, local para onde a moça fugiu por conta de um relacionamento tóxico na cidade em que morava.
Nesse caso, esse livro é sobre uma mulher cansada sobre muitos aspectos: está esgotada da situação que viveu, de ter se doado tanto para uma empresa que acabou falindo e de ter que lidar com as consequências de tudo isso. Então, cansada de se sentir assim, ela foge para essa ilha e encontra refúgio no seu hobby: fazer pão.
Essa obra é leitura obrigatória para quem se desiludiu com o amor e está naquela fase em que diz “nunca vou me apaixonar de novo”. Mas também é ótima para quem precisa de uma força para investir em si mesma e nos seus gostos pessoais.
Polly mostra que a felicidade e um pão quentinho podem ser encontrados onde menos se espera. E que sim, segunda chances existem!
3. Quarto de despejo, de Maria Carolina de Jesus
A obra de Maria Carolina de Jesus nos mostra uma realidade distante de muitos de nós. A protagonista é catadora de papel e vive em circunstâncias precárias. Além disso, está sempre falando que está cansada e, por isso, não poderia deixar de aparecer aqui na nossa lista.
Nesse caso, acompanhamos uma mulher cansada, mas que não pode parar, pois seus filhos dependem dela de forma única e exclusiva.
Contudo, não podemos chamar isso de “exemplo de superação”, porque isso romantiza o cansaço e a falta de oportunidades. O livro é uma boa opção para entendermos que o cansaço tem uma origem nítida e que isso é muito perceptível quando nós paramos para observar e refletir.
Assim, você mulher, pode parar de se condenar por se sentir tão cansada, apesar do tanto de coisas que você faz.
4. Talvez você deva conversar com alguém, de Lori Gottlieb
Esse livro foi escrito por Lori Gottlieb, autora e também terapeuta. A obra é muito interessante para pensarmos nas diferentes facetas que toda pessoa tem.
Afinal, muita gente ainda idealiza os psicólogos e os vê como pessoas imperturbáveis. Contudo, o livro mostra como Lori, um dia, percebe que está sendo emocionalmente incapaz de lidar com uma situação de sua vida. Gente como a gente, não é mesmo?
A partir da sugestão de sua amiga – “talvez você deva conversar com alguém” – ela reúne uma coletânea de histórias como terapeuta e também como paciente.
É um livro sobre autodescoberta, que pode fazer você se identificar com várias situações e notar a chance de mudar fatores que incomodam na sua vida.
5. Por que gritamos, de Elisama Santos
Este livro é focado em cuidadores de crianças. A ideia é fazer com que você reflita sobre a origem da sua falta de paciência com uma criança. Às vezes, pode ter a ver com a sua própria infância, ou sobre as expectativas que colocamos nos pequenos, ou por um cansaço extremo, o que é normal na rotina de cuidadores.
Nessa obra, Elisama nos convida a revisitar nossa “criança interior” para entender o que nos machuca ou nos apavora. Dessa forma, é possível cuidar dos nossos filhos de forma mais educada e respeitosa.
Por que gritamos também pode ajudar educadores ou outros cuidadores a entender formas de lidar com as crianças com mais tolerância.
6. Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas, de Ruth Manus
A advogada Ruth Manus traz nessa obra algumas reflexões sobre as origens do cansaço nas mulheres. Além disso, a proposta é que você, junto da autora, vá se libertando de algumas questões impostas e culpas que foram sendo nutridas por muito tempo.
A autora até chama essas dúvidas e preocupações de “penduricalhos”, que poderiam não estar ali. Por isso, o último livro da nossa lista é quase como um manual para te ajudar a se livrar de incômodos que te cansam cada vez mais.
Cuide da sua maior companheira: você mesma.
Além da literatura, existem outras formas de se sentir acolhida, se autoconhecer e desenvolver coragem para ter a vida que sempre quis. E uma dessas formas é a terapia.
Ter um momento na semana para refletir, se voltar para si e aprender ferramentas para ter dias mais felizes e realizados é um ato de amor próprio essencial.
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