Fibromialgia: causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos
Equipe Eurekka
A fibromialgia é uma condição crônica que causa dores e sensibilidade no corpo. Em especial, nas articulações, nos músculos e nos tendões. Essa síndrome atinge cerca de 2,5% da população mundial, sendo a maioria pessoas adultas do sexo feminino. Assim, a cada sete mulheres com fibromialgia, só há um homem nesta posição.
Trata-se de uma doença silenciosa e solitária. Ou seja, como os exames de laboratório não detectam, muitas vezes o paciente precisa lidar com pessoas que não acreditam que a dor seja real. No entanto, a fibromialgia é realmente algo que traz muitos prejuízos para a saúde física e mental.
Por isso, neste texto, trouxemos informações importantes sobre o que é a fibromialgia, quais as causas, sintomas, como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos mais indicados.
Boa leitura!
Índice
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma síndrome em que a pessoa sente dores em pontos específicos do corpo por longos períodos. Além disso, as articulações, os músculos, tendões e outras regiões ficam muito sensíveis, por isso apenas um abraço pode ser suficiente para causar dor.
Ainda, essa condição também pode causar fadiga, distúrbios do sono, cefaleias, depressão e ansiedade.
De acordo com os especialistas, a dor crônica que a fibromialgia causa pode ser explicada como uma interpretação errada ou exagerada que o cérebro e receptores cutâneos fazem dos estímulos, ativando assim o sistema nervoso central.
Dessa forma, apesar dos sintomas de dor nos tecidos moles que afetam os músculos, ligamentos e tendões, não há evidências visíveis de inflamação nesses tecidos. Por essa razão, é difícil o diagnóstico através de exames. Isso também facilita com que os médicos confundam esta com outras doenças.
Causas da fibromialgia
Em suma, a fibromialgia traz problemas no sistema regulador de dores no corpo humano. Entretanto, ainda não se conhece muito bem as causas do surgimento da doença.
Os pesquisadores creem que a síndrome tenha gatilhos ambientais, psiquiátricos e até virais. Então, veja alguns desses fatores que podem contribuir para a doença:
- Como relata-se com frequência o surgimento de casos na mesma família, pode-se colocar a genética como um dos fatores;
- Doenças autoimunes e infecções por vírus;
- Alguns episódios de trauma físico ou emocional, como histórico de abuso ou estresse pós-traumático.
Fatores de risco para a síndrome
Alguns fatores de risco são:
- Ser do sexo feminino;
- Ter entre 30 a 60 anos;
- Casos na família;
- Artrite reumatoide.
Sintomas da fibromialgia
Alguns dos sintomas da fibromialgia são:
- Dor difusa e generalizada;
- Fadiga;
- Apneia do sono;
- Insônia;
- Síndrome das pernas inquietas;
- Dificuldades cognitivas;
- Cefaleia;
- Dor pélvica;
- Dor abdominal;
- Síndrome do intestino irritável;
- Dormência e formigamento nas mãos e nos pés;
- Palpitações;
- Redução na capacidade de se exercitar;
- Depressão;
- Ansiedade.
Pontos de dor notáveis na fibromialgia
Há 18 pontos de dor, 9 de cada lado do corpo, que são os mais comuns na fibromialgia, sendo que eles se encontram nas seguintes partes:
- Coluna cervical;
- Coluna torácica;
- Cotovelos;
- Nádegas;
- Bacia;
- Joelhos.
Como é feito o diagnóstico?
Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são: dor por mais de três meses em todo o corpo e presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, daqueles 18 pré-estabelecidos).
Quem faz o diagnóstico é apenas o profissional médico, seja o clínico geral ou reumatologista. Ele irá fazer a palpação dos pontos de dor para analisar como o paciente se sente. Além disso, o profissional vai perguntar sobre a presença de dores generalizadas por pelo menos três meses antes da consulta.
Outros formas de confirmar o diagnóstico é a partir de alguns exames físicos e laboratoriais, a fim de excluir a possibilidade de serem outras doenças e inflamações.
Ademais, também dá para verificar se o cérebro está reagindo de forma exagerada a estímulos através de uma Ressonância Magnética Funcional. Entretanto, trata-se de um exame muito caro e trabalhoso de ser feito. Por isso, na prática, se usa mais esse exame em estudos ligados à doença, e não na rotina para ajudar no diagnóstico de fibromialgia.
Tratamento para fibromialgia
O tratamento da fibromialgia é feito de forma multidisciplinar. Ou seja, inclui tratamento com remédios, fisioterapia, educação física, massagens e terapia cognitivo comportamental.
A fibromialgia ainda não tem cura nem prevenção. Mas o diagnóstico precoce pode ajudar muito para o seu prognóstico. Além disso, a manutenção de alguns hábitos e práticas pode ajudar a melhorar o quadro da doença. Como, por exemplo, evitar o consumo de cafeína, manter uma boa qualidade do sono e ter uma boa dieta.
Exercícios físicos também são muito eficazes. De acordo com estudos, a atividade física é capaz não só de reduzir a dor, como também a gravidade da doença. Sendo que, no caso da fibromialgia, é muito recomentado o exerício aeróbico.
Abaixo, vamos explicar os tratamentos com remédios e psicoterapia.
Tratamento com medicamentos
O tratamento é feito com analgésicos de ação central. Como, por exemplo, antidepressivos, antiepilépticos, reguladores de sono e relaxantes musculares.
Muitos pacientes com fibromialgia questionam sobre o uso desses remédios, em especial o de antidepressivos. Entretanto, esses remédios vão atuar sobre os mecanismos envolvidos na geração e inibição da dor e dos outros sintomas da fibromialgia, independente de influenciarem no ânimo e no humor da pessoa.
E outro ponto importante de se pensar é que 50% dos pacientes com fibromialgia têm depressão, assim esses remédios também ajudam nesse sintoma.
Tratamento com psicoterapia
O tratamento psicológico é vital para tratar a fibromialgia, já que a doença pode estar ligada de forma direta a fatores emocionais. Entre as abordagens, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a mais indicada, afinal, ela tem mais evidências de resultados positivos com os pacientes.
Assim, o tratamento com a TCC aborda alguns pontos importantes:
- Lidar a dor crônica no dia a dia;
- Manter um diário de seus sintomas e dores;
- Reconhecer os fatores que pioram os sintomas;
- Buscar e manter a prática de atividades agradáveis;
- Tratar ou prevenir a depressão;
- Estabelecer limites.
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