Você também comete esses 7 erros do terapeuta iniciante?

Equipe Eurekka

A jornada do psicólogo clínico pode ser bem solitária às vezes. Apesar dos anos de preparação na faculdade, ajudar um outro ser humano é bem complexo e algumas dúvidas e inseguranças podem surgir. Por isso, nós preparamos este guia sobre erros do terapeuta iniciante que você não pode cometer.

Afinal, melhor é ouvir quem já passou por isso do que ter que aprender tudo sozinho, não é mesmo? Então, confira essas dicas dos psicólogos da Eurekka e, no final, veja uma proposta especial que temos para você!

Boa leitura!

A difícil jornada do psicólogo

Nós sabemos que o trabalho do psicólogo vai muito além de apenas ouvir e anotar nos 50 minutos de sessão.

É necessário saber quando falar e quando direcionar o paciente à reflexão. É preciso elaborar um plano terapêutico individual para cada um, estar sempre se atualizando e por aí vai.

Além disso, ser psicólogo também é ser empresário. É administrar os gastos, os investimentos e a agenda. É saber precificar o seu trabalho e, ao mesmo tempo, ser acessível ao seu público.

E é justamente por ter que pensar nisso tudo que agora vamos te ajudar com dicas em todas essas esferas, assim você pode evitar alguns dos erros do terapeuta iniciante e já começar bem na clínica.

Erros do terapeuta iniciante que você não deve cometer

Veja abaixo os 7 erros do terapeuta iniciante que são bem comuns e saiba como evitá-los!

1. Não fazer um contrato terapêutico 

O contrato terapêutico é uma peça essencial para que você apresente ao paciente todas as informações relevantes a respeito da terapia, como o tempo de duração da sessão, faltas não justificadas, valores e outros pontos importantes.

Isso é necessário para que ambas as partes tenham consciência dos seus direitos e deveres, de forma que ambos estejam resguardados e avisados com antecedência sobre todas as formalidades.

Por exemplo, é no contrato terapêutico que você pode se resguardar das desmarcações em cima da hora. E, também, é nesse documento que o paciente irá se inteirar sobre como funciona o processo terapêutico, quanto tempo a sessão deve durar, quantos dias por semana, como ele pode realizar agendamentos e por aí vai. 

Então, por essas e outras questões, quando o terapeuta não faz um contrato terapêutico ele abre margem para faltas não justificadas, confusões em relação à duração da sessão e até mesmo problemas com o pagamento.

Por isso, é essencial que o psicólogo e o paciente estejam na mesma página, ambos sabendo de seus direitos e deveres, a fim de evitar atritos na terapia. 

2. Não ser assertivo quanto ao preço da terapia

Sim, sabemos que esse é um tópico delicado. Mas também é necessário falarmos sobre o assunto. 

Como profissionais da Psicologia, entendemos que nosso serviço deve ser humano e ter como principal objetivo ajudar o paciente a ter uma vida melhor e mais funcional. 

Mas, por outro lado, também temos as contas de energia, o aluguel do consultório, o gasto com cursos de especialização, compra de materiais e tantas outras questões.

Por isso, você não pode ter medo de ser assertivo quanto ao valor da sua sessão. Faça as contas e coloque no papel seus gastos, considerando sempre seu nível de formação, assim você chegará a um valor que seja realmente justo

Veja bem, não estamos falando sobre preços abusivos, mas sobre um equilíbrio entre um preço acessível ao seu público-alvo e a quantidade que você precisa receber. 

Entenda que você está prestando um serviço, e que todo serviço tem um preço. Por isso, seja assertivo desde o início quanto ao preço da sua terapia e tenha certeza do valor daquilo que está oferecendo!

3. Dar conselhos demais 

Um erro do terapeuta iniciante é pensar no 8 ou 80, ou não dar conselho nenhum ou dar conselhos demais. Porém, o ideal é que o psicólogo fale sim na terapia, mas de forma a levar o próprio paciente a chegar à uma conclusão, e não determinar aquilo que ele deve fazer. 

Isso porque a principal função do psicólogo é ajudar o paciente a ter autonomia, de forma que ele consiga resolver as próprias questões.

Ou seja, a terapia deve ser um ambiente de construção conjunta e não um lugar no qual o psicólogo é o protagonista que traz respostas prontas.

É importante lembrar que o paciente precisa caminhar para a alta e não depender sempre do terapeuta para dizer o que ele deve fazer.

A única exceção a isso se refere a pacientes em casos graves, como automutilação e ideação suicida. Nesses casos é sim necessário uma intervenção maior do psicólogo.

4. Não passar atividades entre as sessões 

Quando as sessões não têm um elo entre si, elas acabam se tornando apenas um espaço de desabafo, e não um agente de mudanças. E as atividades têm justamente essa função de levar a terapia para o dia a dia e ajudar o paciente a mudar os hábitos disfuncionais.

Assim, ele começa a colocar em prática o que aprendeu na sessão e cria um repertório novo para lidar com as situações da vida.

Saiba mais: como trabalhar o autoconhecimento do paciente

5. Tentar convencer demais o paciente de algo

É claro que, como terapeuta, você precisará ajudar o paciente a enxergar algumas situações de ângulos diferentes e propor novas formas de agir. 

Porém, caso o paciente não esteja entendendo o processo terapêutico, você deve ir de encontro a ele, a fim de que ambos caminhem juntos e cheguem ao mesmo lugar. 

Lembrando sempre de usar a comunicação assertiva, ser empático e ouvir o paciente, construindo uma boa relação terapêutica.

Ou seja, ao invés de “lutar” para que o paciente enxergue algo, você deve usar de ferramentas para que a comunicação se encaixe bem e o paciente consiga visualizar por ele mesmo o que você está dizendo. 

Ele precisa entender de onde está saindo e aonde precisa chegar.

6. Deixar o paciente falar a sessão toda

É comum a todos nós que, ao falar, se espere uma resposta da pessoa que está nos ouvindo.

Por isso, é importante que você, psicólogo, mostre ao paciente que você está prestando atenção na fala dele, afirmando e contribuindo com a sessão na hora propícia.

Lembre-se de que a terapia não é só um desabafo, mas uma intervenção, assim é preciso que você guie o paciente até uma linha de raciocínio que vise a melhora das queixas trazidas por ele.

É claro que sem interromper o paciente e tendo equilíbrio entre o escutar e o falar, sempre praticando a escuta ativa.

7. Não cuidar do próprio bem-estar

E quem cuida de quem cuida?

Um dos erros do terapeuta iniciante pode ser focar tanto no trabalho e em dar o seu máximo na clínica, que acaba esquecendo de si mesmo

E isso é algo que não pode acontecer de jeito nenhum, afinal para cuidar do outro é preciso que sua saúde mental e física também esteja em dia. 

Então, certifique-se de que está dormindo a quantidade de horas necessárias, tire um tempo do seu dia apenas para se exercitar, cuide da sua alimentação e tenha um tempo de lazer propício!

É de extrema importância que você consiga ter bem delimitado as suas horas de trabalho/estudo e as suas horas de descanso, assim você faz um trabalho melhor e vive com mais prazer a sua vida!

Saiba mais: como equilibrar a vida pessoal e profissional sendo psicólogo?

fundadores da psicoterapia da Eurekka

Caminhe junto com psicólogos experientes 

Aprender com quem já trilhou o caminho em que você está agora é muito bom, não é mesmo? Afinal, melhor que errar e aprender é já saber o que fazer e nem precisar cometer certos erros!

Então, se você quer começar sua carreira clínica com o pé direito, por que não receber a ajuda dos psicólogos da maior clínica de saúde mental do Brasil?

Na Eurekka, nós oferecemos para terapeutas a oportunidade de fazer parte do nosso time, mas mantendo seu próprio consultório!

Funciona assim: você entra para a Franquia Eurekka e deixa que toda a nossa equipe cuide da captação de clientes, agendamento de horários, cobranças e todos os processos burocráticos. 

Além disso, você também ganha uma super reforma no consultório para que ele fique a cara da Eurekka e recebe treinamentos de especialistas nas técnicas cognitivas comportamentais!

Assim, você pode focar apenas em fazer o melhor atendimento e aprender cada vez mais, sem se preocupar com as demais responsabilidades que hoje tomam seu tempo. 

E aí, quer saber como fazer parte? Então clique no botão abaixo e veja!

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