Enola Holmes: Análise psicológica dos personagens
Equipe Eurekka
Depois de dois anos do lançamento do primeiro filme, Millie Bobby Bronw retorna com todo o elenco de Enola Holmes para uma continuação, que promete ser cheia de aventuras e aprendizados.
E você deve ter reparado que os protagonistas dos filmes tem uma personalidade bem forte, não é mesmo? Então que tal conhecer um pouco esses personagens na visão da psicologia e saber qual mensagem esses filmes nos trazem?
Índice
Sinopse dos filmes de Enola Holmes
No primeiro filme, Enola foge de casa para buscar sua mãe, que desapareceu sem deixar pistas. No caminho, ela conhece um Lorde que também estava em fuga, pois não queria ser mandado ao exército, e por isso, alguém queria matá-lo. Assim, ela se aventura para descobrir o que está por trás dessas confusões.
Já na sequência, Enola decide seguir o exemplo do irmão e trabalhar como detetive de aluguel. Ela é chamada por uma menina para investigar o sumiço da irmã mais velha, e a partir desse caso, mais segredos são revelados. Ao longo da história, ela descobre que para resolver este mistério, precisará de ajuda.
E o que esses dois filmes podem nos dizer sobre os personagens?
A personalidade de Enola Holmes
Enola Holmes, a caçula da família Holmes, que protagoniza os filmes de mesmo nome, é, assim como seus irmãos, uma personagem de caráter forte. Contudo, além do talento para dedução que herdou da família, Enola também revela ter empatia e ser mais sentimental.
Independência e dificuldade em se relacionar com as pessoas
A mãe de Enola a criou para que ela pudesse se virar sozinha. E desde o primeiro filme ela mostra sua independência de forma clara: Enola sabe o que quer fazer e não espera ninguém para começar. Ela corre atrás com os meios que encontra.
Contudo, vemos que essa independência intensa de Enola a coloca em apuros várias vezes, e alguém sempre precisa ir socorrê-la. E isso é uma atitude comum para a idade dela.
Já no segundo filme, vemos Enola amadurecendo nesse sentido: ela passa a ter que lidar com situações da vida adulta, que a fazem pensar melhor antes de agir e lidar com mais responsabilidade com as consequências.
Nesse mesmo filme, Enola encontra com sua mãe, que admite ter exagerado na autonomia da filha, e que ter uma rede de apoio é vital para todos nós. Afinal, ninguém consegue viver sozinho.
As diferentes imagens de Sherlock
Diferente do que muitos pensam, Sherlock Holmes não existiu de verdade. Mesmo assim, suas histórias são muito famosas e já tiveram várias interpretações pelo mundo. Que tal conhecer um pouco delas?
Sherlock nas obras de Doyle
Arthur Conan Doyle foi o criador de todo o universo de Sherlock Holmes. Suas primeiras obras, escritas entre 1887 e 1917 nos mostram essa figura como alguém muito racional e insensível.
Sherlock se mostra o tempo todo focado apenas em seu trabalho, sem dar muita importância para as pessoas. Ele possui uma alta capacidade para fazer deduções, e é tão autoconfiante que chega a adotar uma postura de arrogância.
Contudo, os últimos contos de Doyle, escritos após a morte de seu filho na Primeira Guerra, mostram um Sherlock mais humano e sensível. Ele se importa mais com as pessoas ao seu redor, despreza menos os amigos e também exibe menos sua inteligência.
Sherlock nos livros de Springer
A autora Nancy Springer se inspirou nas histórias de Doyle para escrever seus livros, Neles, Springer cria para o detetive uma irmã caçula – Enola Holmes – que é o centro de suas obras. Em seus escritos ela dá a Sherlock uma postura mais parecida com os últimos contos de Doyle: um lado mais sentimental e gentil.
Ela retrata o detetive como alguém que tem empatia pelas pessoas, é mais sentimental e se importa mais com a família. Além disso, em sua versão, o filho do meio da família Holmes é um pouco mais modesto que nos escritos iniciais de Doyle.
O amadurecimento do Lorde Tewkesbury
A primeira aparição de Tewkesbury foi no primeiro filme, quando ele se encontra com Enola no trem para Londres. Nesse momento, ele era apenas um garoto que estava fugindo de um alistamento no exército e um possível assassinato, e Enola está sempre ajudando-o a sair de alguma encrenca.
Vemos, portanto, um garoto que está prestes a assumir o título de Lorde, que lhe trará grandes responsabilidades. Ele, portanto, está sempre evitando isso, pois ainda é muito imaturo para entender e lidar com seus deveres.
Contudo, no segundo filme, o Lorde Tewkesbury já mostra uma postura bem diferente: ele entende e cumpre com os deveres que tem com sua comunidade, entende e expressa suas emoções de forma clara, e está sempre disposto a ajudar as pessoas ao seu redor.
Parece que Tewkesbury fez terapia com a Eurekka, não é mesmo?
Qual a mensagem dos filmes de Enola Holmes?
Cada filme nos traz uma mensagem diferente. O primeiro quer mostrar o quanto seguir nossos sonhos e paixões é vital, mesmo que os outros ao nosso redor não concordem com o caminho que queremos seguir.
Já o segundo filme também traz para nós esse incentivo de seguir o caminho que sonhamos. Contudo, ele também destaca o quanto os outros podem nos ajudar em nosso trajeto. Ao final desse filme, vemos que Enola e Sherlock só conseguem resolver seus casos com a ajuda do outro.
E mesmo vendo que formaram um bom time nesse caso, Enola opta por não trabalhar com o irmão, pois quer criar sua própria história, e tem o apoio de Sherlock para isso. Portanto, os filmes de Enola Holmes são sobre seguir nossos sonhos e manter perto as pessoas que nos amam e apoiam.
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