É possível ser empata? A psicologia responde
Equipe Eurekka
Se você se interessa por assuntos curiosos, esse texto é para você! Um dos mistérios que andam falando por aí é sobre a personalidade empata. Esse grupo de pessoas teriam algumas habilidades bem únicas e diferentes.
Então, para saciar sua curiosidade, neste texto, vamos falar tudo sobre o assunto. Você vai entender o que é ser empata, qual a sua relação com a empatia e se, afinal, essa história é real ou não.
Vem com a gente e descubra!
Índice
O que é uma pessoa empata?
Uma pessoa que se diz empata seria alguém altamente sensível às emoções e sentimentos das pessoas ao seu redor. Na teoria, elas são como uma esponja emocional, ou seja, sentem e absorvem tudo que está acontecendo com o outro.
E por serem tão sensíveis ao que as pessoas estão passando, os empatas acabam sentindo de verdade e com muita intensidade a dor do outro. O sentimento é tão forte que se sentem na obrigação de ajudar a resolver todos os problemas.
Assim, é comum para essas pessoas assumirem o humor e as emoções de todos, além de serem vistas como pessoas muito intuitivas, que conseguem saber logo o que está se passando com alguém.
Qual a relação com a empatia?
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de modo a não pensar só em si mesmo, mas também naquilo que a outra pessoa está passando e sentir compaixão por ela.
Qualquer pessoa pode (e deve) sentir empatia pelo próximo, é uma habilidade essencial e que pode ser adquirida.
Porém, pessoas consideradas empatas sentiriam essa empatia em níveis muito elevados, pois além de se compadecer do outro, elas absorveriam tudo para si de modo muito intenso.
E, como falamos acima, os empatas, além de ajudar, se sentem totalmente responsáveis pelo outro e tomam para si toda a responsabilidade da situação.
Assim, pessoas empatas tendem a ter muita ansiedade, sofrimento emocional e estresse.
Qual a diferença entre Pessoa Altamente Sensível (PAS) e Empata?
Pessoas altamente sensíveis seriam aquelas que têm uma predisposição a sentir empatia. Não seria algo desenvolvido ou adquirido com esforço, elas seriam assim de modo natural.
Elas seriam sensíveis aos sentimentos das pessoas, ao ambiente e às relações sociais. E, por terem essa sensibilidade, na teoria, não gostam muito de se expor a situações de sofrimento, como filmes ou documentários com cenas fortes.
Além disso, elas também perceberiam e absorveriam muito de tudo ao seu redor.
Ok, mas qual seria a diferença entre PAS e empata? Bom, a questão é que todo empata seria um PAS, mas nem todo PAS seria um empata.
Os empatas teriam todas as características de uma pessoa altamente sensível, porém absorveriam ainda mais os sentimentos das pessoas e se sentiriam muito mais na obrigação de ajudar e mudar a situação.
Porém, vale ressaltar que ainda existem poucos estudos decisivos sobre esses casos, por isso não se pode afirmar nada com certeza. E é sobre isso que vamos falar nos tópicos seguintes.
A personalidade empata é real?
Existem sim pessoas que são mais sensíveis aos sentimentos e emoções do outro, sendo esse um traço da personalidade que pode acontecer por inúmeras razões, desde questões relacionadas a atividades cerebrais, até o ambiente em que a pessoa cresceu e as experiências de vida que ela teve.
Em algumas religiões e crenças, acredita-se que essas pessoas sejam sensitivas, como portadoras de um dom, porém, nesse caso, já é uma questão da fé de cada pessoa e não um fato ou consenso geral.
Porém não há nenhuma evidência científica que justifique a ideia de pessoas sensitivas. Ou seja, quando se acredita em pessoas que sabem tudo o que o outro sente e o que vai acontecer, não podemos mais tomar isso como uma verdade embasada pela ciência.
O que a Psicologia diz sobre isso?
Apesar de ter se tornado bem famoso, o termo “empata” não é um termo científico dentro da Psicologia, por isso não é um diagnóstico. Tanto que ele não é citado no DSM – 5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
O que a Psicologia pode dizer sobre isso é que existem pessoas que são mais empáticas, sensíveis e tomam mais as dores dos outros. O que por um lado é bom, mas pode também ser perigoso.
A empatia é uma habilidade muito importante, porém é necessário ter o equilíbrio, pois querer resolver os problemas de todo mundo, pode gerar dores emocionais intensas, tristeza e ansiedade.
O ideal é se solidarizar sim com o outro, porém, é preciso entender os limites entre o que você pode fazer e aquilo que está além da sua capacidade.
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