DPOC: Saiba o que é, sintomas, fatores de risco e como tratar
Equipe Eurekka
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica interfere muito na qualidade de vida dos seus portadores. E é muito importante que a DPOC seja diagnosticada e tratada o mais rápido possível, pois assim o avanço da doença será retardado.
Dessa forma, é necessário estar atento aos sintomas e à sua qualidade de vida no geral. Para que, em qualquer sinal de alerta, você procure um profissional da saúde e receba o diagnóstico e tratamento correto.
Então, para ajudar você a saber mais sobre o assunto, neste texto, vamos explicar o que é essa doença, os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento.
Boa leitura!
Índice
O que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?
A DPOC é uma doença que afeta as vias aéreas, de forma que ocorre uma obstrução da passagem de ar pelos pulmões. Ou seja, ela afeta de modo direto a respiração de seu portador.
É comum achar que a DPOC é uma doença isolada, mas, na verdade, ela acontece a partir de um espectro de doenças, como a bronquite (inflamação nos brônquios) e a enfisema (destruição dos alvéolos). Assim, a persistência e gravidade dessas doenças levam à DPOC.
Sintomas da DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica se instala de forma lenta, por isso pode ser que muitos sintomas passem despercebidos ou sejam vistos como “nada demais”. E isso é muito perigoso.
Então, é importante estar atento aos mínimos sintomas persistentes e procurar ajuda médica caso necessário. Confira abaixo sintomas comuns da DPOC:
Falta de ar
Esse pode ser um dos primeiros sintomas a aparecer no caso da DPOC. A falta de ar, no geral, começa de forma discreta e pode passar despercebida, ou então ser relacionada com pequenos esforços, por exemplo “nossa, que falta de ar! Acho que é porque subi as escadas rápido demais”.
Mas, com o tempo, ela vai se tornando mais frequente e mais forte, de modo que, mesmo realizando atividades leves, a pessoa sente muita dificuldade em respirar. Por fim, a falta de ar se agrava ainda mais e acontece mesmo em estado de repouso.
Tosse produtiva
Esse tipo de tosse, muito comum na DPOC, é aquela caracterizada pela presença de secreção nas vias respiratórias, como muco ou catarro. Não é aquela tosse seca, mas uma tosse em que é possível sentir que há uma secreção incomodando.
Pigarro
O pigarro é aquela sensação de incômodo na garganta e que, na maioria dos casos, produz secreções. A pessoa sente que há uma obstrução, muco e um grande desconforto. Pode ser que a rouquidão também esteja presente.
Fadiga
A fadiga, no caso da DPOC, acontece pela dificuldade em respirar e pelo estado ofegante. De modo que qualquer esforço gera uma respiração curta e um grande cansaço.
Assim, a pessoa se sente fatigada até em pequenas atividades e, em casos mais avançados, até em estado de repouso.
Respiração curta
A respiração curta, como falamos acima, também é um sintoma comum. E ela é causada pela obstrução nas vias aéreas que gera dificuldade de respirar.
Sabe quando você corre muito e sua respiração demora a normalizar? Fica curta e rápida? Essa é a sensação.
Diagnóstico da DPOC
O diagnóstico da DPOC deve ser feito apenas por um profissional da saúde apto. O médico irá ouvir seus sintomas, avaliar seu histórico médico e seus hábitos. E no caso de suspeita dessa doença, ele irá pedir exames para confirmar.
E alguns desses exames podem ser: radiografia do tórax, exames de sangue, oximetria e espirometria (que mede a capacidade ventilatória pulmonar).
Assim, se houver confirmação, o médico irá indicar o melhor tratamento.
Fatores de risco para a DPOC
Existem alguns hábitos e ações diárias que são fatores de risco para o desenvolvimento da DPOC. Confira.
Tabagismo
O cigarro é a maior causa da Doença Obstrutiva Crônica. A maioria das pessoas que desenvolvem a doença são fumantes. Isso acontece, porque o cigarro é altamente prejudicial ao pulmão e às vias respiratórias no geral.
Então, o hábito de fumar é muito perigoso e nocivo, causando predisposição à DPOC e outras doenças, como o câncer.
Poluição
Ficar exposto à poluição excessiva e constante também é um fator de risco. Pois os gases poluentes de veículos, indústrias e outros são muito prejudiciais à saúde.
Queima de biomassa
A queima constante de biomassa — resíduos orgânicos, como madeira e plantas — também pode ser um fator de risco, por conta da forte exposição à fumaça.
Tratamentos para a DPOC
A Doença Obstrutiva Crônica não tem cura, mas ela pode ser tratada a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente e retardar a doença. Veja a seguir hábitos que podem ser mudados e tratamentos para a DPOC.
Parar de fumar
Para de fumar não é apenas recomendado, mas extremamente necessário para o tratamento. Pois, mesmo se a pessoa fizer o uso de medicamentos e práticas recomendáveis, se ela não parar de fumar, a doença vai continuar progredindo e seu organismo vai continuar sendo afetado.
É possível tomar algumas atitudes práticas para parar de fumar, como usar adesivos de nicotina, fazer uso de chicletes quando sentir vontade de fumar e práticas da terapia cognitivo comportamental.
Terapia cognitivo comportamental? É isso mesmo! Essa vertente da psicologia tem como principal objetivo analisar os comportamentos, o porquê de eles acontecerem e como trocar comportamentos nocivos por práticas saudáveis.
E tudo isso é feito com uma sessão de terapia semanal e atitudes práticas no dia a dia. Se quer saber mais sobre a terapia comportamental, clique no banner abaixo!
Fisioterapia respiratória
Esse tipo de fisioterapia ajuda o paciente a melhorar sua capacidade respiratória, diminuindo o desconforto e dificuldade de respirar causada pela DPOC.
Assim, através de exercícios aplicados pelo fisioterapeuta, a pessoa começa a trabalhar melhor a respiração, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os casos de internação e dificuldades respiratórias graves.
Exercícios físicos
Exercícios físicos que estão dentro da possibilidade da pessoa também é uma ótima forma de tratamento. Pois, ao praticar exercícios, é trabalhada a respiração e todo o corpo, além de liberar hormônios da felicidade e do prazer.
Medicação
A medicação também é de extrema necessidade e deve ser receitada pelo médico. Podem ser usados medicamentos broncodilatadores e anticolinérgicos para aliviar os sintomas, além de antibióticos, corticoides, mucolíticos e outros.
Mas vale lembrar que cada caso é um caso e quem deve receitar os remédios é apenas o seu médico. De modo que ele vai adequar a medicação ao seu caso e perceber os possíveis efeitos colaterais.
Oxigenoterapia
A oxigenoterapia é muito recomendada para casos mais graves, pois são capazes de prolongar a sobrevida do paciente.
Esse tipo de tratamento aumenta os níveis de oxigênio no sangue, garantindo assim, a oxigenação dos tecidos do corpo. Uma vez que a oxigenação no sangue pode ficar muito baixa nos casos de DPOC.
Existem vários tipos de oxigenoterapia e cabe ao médico prescrever a mais adequada à situação.
Consultas Médicas na Eurekka
Estar atento aos sintomas e manter uma vida saudável é muito necessário para evitar essa doença ou o seu progresso. Além disso, ser acompanhado por um médico de qualidade e atento é importante, pois só assim você pode receber um diagnóstico e tratamento correto.
E se você quer receber essa atenção sem nem precisar sair de casa, você pode marcar uma consulta com um dos médicos da Eurekka! Todas as consultas podem ser online, no conforto da sua casa, e você vai ter liberdade e atenção para falar dos seus sintomas, dúvidas e medos.
Assim, você vai receber as melhores orientações de um profissional escolhido a dedo e extremamente qualificado.
Se você pode escolher, escolha o melhor.
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