Criação de metas: como o modelo SMART pode te ajudar
Equipe Eurekka
Qual dessas opções você prefere: ser uma pessoa organizada, no controle da sua vida, ou ser uma pessoa que apenas deixa a vida te levar e que fica apagando incêndios o tempo todo? É por isso que existe a criação de metas: para evitar que você se torne o segundo tipo de pessoa.
Uma vida na qual não existem metas, objetivos e desafios é uma vida muito tediosa e que faz você sentir como se sua vida não tivesse um propósito — essencial para evitar a depressão, por exemplo.
Por isso, no texto de hoje, você vai aprender como a criação de metas pode te ajudar nas diversas áreas da sua vida e como torná-las mais realistas.
Índice
O que são metas e objetivos
Olhando por cima, essas duas palavras parecem ser a mesma coisa. Porém, para a área organizacional, uma é complemento da outra.
Sendo assim, podemos dizer que as metas são os complementos dos objetivos, e os objetivos são feitos de várias metas.
Um objetivo é definido como um “ponto de chegada”, é o final aonde você quer chegar com alguma atividade específica. Por exemplo, comprar uma casa com piscina. Então, o objetivo é a força maior que vai te dar a motivação para chegar aonde você deseja. É a cabeça de todo um esqueleto que você constrói para te orientar.
Agora, as metas são um conjunto de vários passos que você precisa completar para estar mais próximo do seu objetivo. Por exemplo, ganhar 6 mil reais por mês em dois anos. Essas metas são, na maior parte dos casos, temporais, ou seja, tem um tempo específico para serem concluídas.
Desse modo, você tem um passo a passo, planejado por você ou pela sua empresa, com uma trilha de metas que deve ser seguida para que o objetivo final possa ser alcançado — e tornar esse caminho muito mais visível.
Porque a criação de metas é importante
Como você pode imaginar, a criação de metas é uma parte muito importante de um planejamento — não só da sua empresa, como também da sua vida pessoal — e deve estar presente por um motivo muito simples: são as metas que tornam o objetivo mais claro. Ou seja, é vital para uma boa liderança e para uma vida pessoal mais plena!
O objetivo é o que te dá um direcionamento, mas ele é muito distante e nublado. Você precisa de mais detalhes, e aí entram as metas. Elas são as responsáveis por dar mais detalhes sobre o que você deve fazer, onde deve fazer, como e quando deve fazer.
Quanto mais detalhes você puder dar para as suas metas, mais fácil fica atingir o seu objetivo — e de visualizar se algum progresso está acontecendo de verdade.
Por isso, sempre que quiser ser mais eficaz e produtivo, busque colocar metas no seu plano de ação. Isso garante que você se sinta motivado com mais frequência, faz você notar que — por menor que seja — as coisas estão andando, e te dá mais controle sobre o objetivo.
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O modelo SMART de criação de metas
Agora que você já sabe o que são metas e objetivos, vamos te apresentar a um conceito de criação de metas muito usado ao redor do mundo: o modelo SMART.
Esse modelo é o conjunto de cinco fatores que vão dizer se suas metas são boas ou não. São elas: Específica (S), Mensurável (M), Atingível (A), Relevante (R) e Temporal (T). Smart, em inglês, significa inteligente, entendeu a analogia?
Basicamente, são metas inteligentes e otimizadas para que se tornem mais fáceis de cumprir. Agora, vamos passar por cada uma delas para você entender melhor.
Específica (S)
O primeiro tópico fala sobre as metas serem específicas, ou seja, bem delimitadas. Evite ter metas genéricas como o João, nosso personagem fictício, que está lendo esse texto agora: “ter mais clientes na clínica”.
Para mudar isso, é importante responder algumas perguntas que te digam exatamente como prosseguir, por exemplo:
- Por qual meio eu quero obter mais clientes?
- Quais recursos eu tenho e posso usar?
- Qual a importância disso?
- Quais os passos envolvidos?
Depois disso, o João pode ter uma meta mais parecida com isso aqui: “aumentar os meus clientes da clínica por meio de mais atividade nas redes sociais e de investimento em anúncios.”
Assim, você consegue definir o que vai precisar para ter uma meta específica.
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Mensurável (M)
Aqui, estamos falando sobre dados. Não dá para uma meta ser boa se ela não pode ser medida, se não existem números que mostrem que as coisas estão dando certo. Por isso, responda a algumas questões: qual aumento eu gostaria de ter?
Nesse caso, o João, que quer aumentar os seus clientes da clínica, teria algo assim: “aumentar os meus clientes da clínica para 12 por semana, através de mais atividade nas redes sociais e de investimento em anúncios.”
Atingível (A)
Esse fator fala sobre colocar os pés no chão e não sonhar alto demais. Uma meta precisa ser algo que possa ser atingido. Sendo assim, não podemos usar como meta algo que é impossível de conseguir no momento atual.
Não dá para ter 30 mil reais de faturamento na clínica se você não tem pelo menos uma boa quantidade de clientes, por exemplo.
Assim, é importante que você responda perguntas como: “É possível atingir essa meta? Eu estou sendo realista, baseado nos recursos que tenho disponíveis?”
Então, João ficaria com algo nesse modelo: “aumentar os meus clientes da clínica para 12 por semana, através de mais publicações nas redes sociais e com um máximo de 200 reais de investimento em anúncios por mês.”
Relevante (R)
O quarto fator fala sobre a importância da criação de metas para o seu negócio: é realmente necessário fazer isso? Quão importante é fazer isso no momento atual? Está na hora certa de fazer isso? Isso vai prejudicar outras áreas da minha vida?
Sendo assim, é importante deixar claro por que isso é necessário para o negócio. Não adianta colocar o carro na frente dos bois, é preciso entender o momento atual antes de tomar qualquer decisão.
Por isso, João decidiu alterar a sua meta SMART para: “aumentar os meus clientes da clínica para 12 por semana, através de mais publicações nas redes sociais e com um máximo de 200 reais de investimento em anúncios por mês. Isso é importante, pois as redes sociais tornam a nossa clínica mais fácil de ser encontrada e os anúncios potencializam esse efeito ainda mais, e é o que precisamos agora.”
Temporal (T)
O último fator é sobre ter um tempo específico para atingir essa meta. Em quanto tempo você quer concluir essa atividade? Em 1 ano? No próximo semestre? Em dois meses? Defina um tempo máximo para isso.
Uma meta que não tem um tempo limite não gera uma sensação de “perda de recursos”, e sem isso, é muito mais difícil fazer a sua mente agir para concluir essa meta.
Então, o João fica com uma meta assim: “aumentar os meus clientes da clínica para 12 por semana até julho de 2022, através de mais publicações nas redes sociais e com um máximo de 200 reais de investimento em anúncios por mês. Isso é importante, pois as redes sociais tornam a nossa clínica mais fácil de ser encontrada e os anúncios potencializam esse efeito ainda mais, e é o que precisamos agora.”
A minha meta parece muito distante, como solucionar?
Supondo que você tenha uma meta que ainda não está no modelo SMART — ou talvez até esteja — e você sente que a sua meta não está nem perto de ser cumprida, como você pode melhorar isso para sentir pelo menos um pouco de progresso?
Aqui estão 3 dicas que você pode usar para tornar as metas mais fáceis de visualizar:
1. Quebre essa meta em micrometas
Se a sua meta parece muito grande, difícil ou complicada, você pode dividi-la em metas menores, ou melhor: detalhar essa meta em micrometas.
Da mesma forma que você definiu metas para o objetivo, defina micrometas para a sua meta atual. Dessa forma, você tem um controle ainda maior de cada coisa que foi concluída ou que ainda está em andamento.
2. Fique feliz com cada pequeno passo
Depois que as micrometas foram definidas, fique feliz caso você tenha terminado uma delas — por menor que possa ser. O importante não é QUANTAS foram feitas, mas sim SE foram feitas. É isso que vale.
Se você está vendo que as coisas estão sendo cumpridas, mesmo que de modo vagaroso, já é ótimo. Significa que pelo menos algum trabalho está sendo feito ali.
3. Metas grandes são como escalar uma montanha
Quando uma pessoa decide que quer escalar o Monte Everest, por exemplo, existem várias metas ao longo do caminho, certo? Como se fossem conquistas, alcançar o topo é o objetivo final, mas se você conseguir escalar 1000m, 3000m ou 4500m, já pode se considerar um vencedor. É uma grande conquista.
O mesmo se aplica para as metas e objetivos. Entenda que cada meta ou micrometa concluída já é um sucesso, e quer dizer que você deu mais um passo em direção ao seu objetivo final. Você pode ficar feliz com isso.
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