Convulsão: tipos de crise, sintomas e tratamento

Gleiciany Rosário da Rosa

A convulsão geralmente vêm de repente e variam em duração e gravidade. Além disso, podem acontecer uma vez ou várias.

Crises recorrentes definem o diagnóstico de epilepsia. Saiba, com este texto, o que é a convulsão, quais as causas disso, os sintomas e os tratamentos.

O que é convulsão?

criança tendo convulsão

A convulsão é uma alteração na atividade elétrica cerebral que pode ocorrer periodicamente, assim causando nos músculos contrações e espasmos involuntários que resultam em movimentos agressivos, repetitivos e irregulares do corpo.

Causas

As principais situações que podem desencadear as convulsões são: 

  • Febre alta;
  • Doenças como epilepsia, tétano, meningite e tumores cerebrais;
  • Traumatismo craniano;
  • Efeitos colaterais provocado por medicamentos;
  • Falta de oxigenação no cérebro;
  • Intoxicação por produtos químicos.

Sinais e sintomas: como identificar uma convulsão

Antes do episódio convulsivo pode-se detectar alguns sinais, como por exemplo, náuseas, tonturas e também a sensação de ansiedade sem causa evidente. 

Também podem ser observados: 

  • perda de consciência;
  • tremores descontrolados dos músculos;
  • espasmos musculares involuntários;
  • salivação abundante;
  • lábios azulados;
  • olhos virados para cima.

Quais os riscos de uma convulsão

Geralmente maior parte das convulsões duram poucos minutos, uma convulsão por si só não parece causar danos ao cérebro. Entretanto, a perda de consciência podem ocasionar acidentes graves, como também as contrações musculares no momento da convulsão podem levar o indivíduo a obter fraturas ósseas.

Em torno de 2% dos adultos tiveram convulsão em alguma parte da vida. Muitos nunca chegam a sofrer uma segunda convulsão, pode-se dizer que não é certo se convulsões recorrentes podem causar algum tipo de dano ao cérebro. 

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Tipos de crise convulsiva:

Existem duas classificações em que se desenvolvem as convulsões de acordo com a parte do cérebro, são elas: 

Convulsões focais

Atinge apenas um parte do cérebro da pessoa resultando ou não em perda de consciência e também obter alterações motoras;

Convulsões generalizadas

Atinge os dois lados do cérebro e geralmente a pessoa obtém perda de consciência.

Outros tipos

Além disso, há também as classificações de convulsão referente aos sintomas e duração da mesma.

  • Focal simples: neste tipo de convulsão o indivíduo não perde a consciência, por outro lado, obtém alterações nas sensações como cheiro, sabores e até sentimentos.
  • Focal complexa: neste o indivíduo obtém tontura ou confusão o que provoca a incapacidade de responder algumas questões.
  • Atônica: o indivíduo tem perda do tônus muscular e obtém perda completa de consciência, podendo acontecer várias vezes ao dia com duração de segundos.
  • Tônico-crônico generalizada: é o tipo mais comum, o indivíduo apresenta salivação abundante, rigidez muscular, contrações musculares involuntárias e emite sons, sua duração é de até 3 minutos e logo depois da convulsão o indivíduo esquece o acontecimento e obtém cansaço extremo. 
  • Ausência: acontece com frequência em crianças, o indivíduo fica com olhar vago e fixo perdendo assim contato com o mundo externo, logo depois volta como se nada tivesse acontecido. 

Diagnóstico

como ajudar em uma convulsão

Para diagnosticar a causa da convulsão, o doutor vai avaliar primeiramente o histórico da pessoa. Como a avaliação de exames de sangue entre outros teste caso a pessoa nunca tenha tido um transtorno convulsivo. Em caso do indivíduo obter diagnóstico de convulsão, geralmente o médico pede exame de sangue para medição de medicamentos anti-convulsionantes.

Assim, de maneira geral, o indivíduo é diagnosticado com transtornos convulsivos quando apresenta, ao menos, duas convulsões em diferentes momentos. Além disso, avalia os sintomas e observações de testemunhas que presenciaram o momento, no qual, é muito importante pelo fato da pessoa convulsionada não recordar o acontecido.

Quando diagnosticada, são necessários outros exames para identificar sua causa, sendo esses: 

  • Eletrocardiograma: para apontar anormalidades cardíacas.
  • Tomografia computadorizada ou Ressonância magnética: ambas: ambas para identificar anormalidades no cérebro.
  • Eletroencefalograma: Registra a atividade elétrica no cérebro e pode ajudar a confirmar o diagnóstico.

O que fazer em caso de convulsão?

É importante criar um ambiente seguro durante o episódio de convulsão, retirando objetos de perto da vítima como uma cadeira. Assim evitando lesões ou algum traumatismo. Além disso, é necessário apoiar a cabeça da vítima para evitar que se machuque, virar a mesma de lado e desapertar suas roupas em volta do pescoço.

Mas, lembre-se: em nenhuma hipótese deve-se colocar objetos ou os dedos dentro da boca da vítima, pode existir um risco muito elevado de mordida durante a crise.

Tratamento

Após avaliação e obter o diagnóstico afirmativo o médico indica o tratamento adequado de acordo com cada indivíduo. Como o uso de anti-convulsionante: por exemplo, a fenitoína. Assim, evitando uma segunda chance do paciente ter convulsão.

De maneira geral, a convulsão é um episódio que não volta acontecer, é muito comum médicos não indicarem tratamentos ou exames no caso de não ocorrer mais de um episódio.

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Gleiciany Rosário da Rosa

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