Entrevista: Psicóloga da Eurekka conta como é trabalhar com a TCC

Equipe Eurekka

Você está na reta final do curso de psicologia, ou pensando em atuar na clínica, mas tem sido difícil escolher qual abordagem terapêutica usar com os seus pacientes? Então vem ver o relato da psicóloga Aline, franqueada da Eurekka, que nos conta como foi o processo de escolha da abordagem que usa com seus pacientes e como é trabalhar com a TCC.

Nessa entrevista, ela compartilha desde como escolheu a profissão de psicóloga, até como fez para se especializar na Terapia Cognitivo Comportamental. Então, que tal descobrir como foi esse processo para ela e se inspirar para fazer a sua escolha?

E se você está se perguntando “Ok, mas quem é Aline?”, ela é essa moça na foto aqui embaixo, uma psicóloga excelente e peça-chave no nosso time! Por isso, ela aceitou ser entrevistada pela Equipe Eurekka, e essas foram as perguntas que fizemos e as respostas que ela nos deu:

1 – Quando você decidiu ser psicóloga?

“Decidi fazer psicologia aos 18 anos. Após alguns anos fazendo tratamento terapêutico, perto de concluir o ensino médio, estava em dúvida em fazer algum desses cursos da área da saúde: fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia (sim, nessa ordem, psicologia era a última opção mesmo!).

Como estava acabando o colegial, fiz orientação vocacional com minha psicóloga. Ela chegou a me emprestar alguns materiais, e foi aí que decidi aplicar o vestibular para psicologia em uma das particulares da minha cidade.”

2 – Como foi o processo de escolha da abordagem terapêutica?

“O processo de escolha da abordagem ocorreu mais para o final do curso de psicologia. Lembro que voltei do intercâmbio, e voltei a fazer o tratamento terapêutico também. Nessa época, já estava pesquisando sobre as abordagens, e por influência do meu estágio obrigatório, que foi na TCC também, optei por trabalhar com essa abordagem com os meus pacientes.”

3 – Por que a Terapia Cognitivo Comportamental?

“A TCC sempre me pareceu mais prática e, ao mesmo tempo, se aprofundava nos comportamentos que realmente precisavam ser ajudados. Sempre me pareceu mais dinâmica que as outras abordagens.”

4 – Como você acha que essa abordagem ajuda no tratamento dos pacientes?

“Acho que a abordagem consegue ajudar bastante no tratamento dos pacientes por conta da dinâmica usada na terapia, e também por possibilitar materiais de apoio entre as consultas para conversar com o paciente.
A técnica [da tcc] consiste em buscar uma cognitiva sobre emoções e comportamentos e, através da intervenção sobre as cognições sentidas em eventos experimentados pelo paciente, surgem os resultados na vida dele.”

5 – Que tipos de pessoas mais buscam essa abordagem com você?

“Acabo percebendo que a grande maioria das pessoas que buscam a terapia são mulheres que estão com questões de procrastinação, transtornos alimentares, TDAH. Além disso, também há homens com sintomas de TDAH, em geral na faixa etária entre 25 e 40 anos.”

6 – Você sente que essa abordagem é valorizada pelos pacientes? E pela comunidade científica?

“A grande maioria dos pacientes valoriza a abordagem. Sinto que a TCC está tomando um espaço cada vez maior na clínica por dar uma resposta mais “rápida” ao paciente, digamos. Assim, ele consegue enxergar com mais facilidade o resultado da terapia através das técnicas, como o treinamento de habilidades e outras ferramentas que são usadas.

Sinto que a comunidade científica também [tem valorizado cada vez mais], pois apresenta uma grande exposição de resultados e de pesquisas em diversas áreas da terapia cognitiva comportamental. Inclusive, essa abordagem já está sendo indicada para tratamentos como TDAH, o TEA, transtornos alimentares, entre outros transtornos também.”

7 – Você sente que essa abordagem condiz com os seus valores e a forma na qual você vê o mundo?

“A abordagem condiz sim com meus valores e com a minha forma de ver o mundo, em especial, na questão de lidar com as emoções e com as situações que acontecem no dia a dia. Afinal, a TCC trabalha com técnicas que ensinam a lidar com cada situação recorrente no cotidiano.

Como, por exemplo, conseguir lidar com situações das quais preciso focar minha atenção e lidar com a organização diária através de bons hábitos.”

8 – Quais as vantagens de trabalhar com a TCC do dia a dia, nos atendimentos? E as desvantagens?

“A vantagem de utilizar a TCC é usar técnicas que ajudam os pacientes a modificarem seus comportamentos e identificarem os sentimentos por meio das crenças. Assim, identificando o comportamento incômodo, é possível aprender novas formas de interpretar a experiência do dia a dia de uma forma diferente.

É dar ao paciente a capacidade de compreender melhor a si mesmo, bem como seus valores e objetivos pessoais.

Acredito que existam poucas, ou quase nenhuma desvantagem em usar a TCC. Afinal, por conta do processo terapêutico, que é bem específico e dinâmico, a terapia acaba não sendo só aquela [sessão] de uma hora por semana, é todo dia um pouco. Ou seja, a cada dia, o paciente dá micropassos e consegue ver suas microvitórias.”

9 – Você precisou fazer algum tipo de especialização para saber como trabalhar com a TCC?

“Fiz o próprio curso da Eurekka de Formação em Terapias Cognitivas Comportamentais. Além disso, fiz cursos de formações sobre a comportamental em pontos específicos, como TCC para Transtornos de Ansiedade, TCC para Transtornos Alimentares entre outros cursos para a TCC mais específicos.


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