Baby Blues é igual depressão pós-parto? Entenda os sintomas!

Eurekka Psicólogos

Também chamado de tristeza materna, o baby blues é uma versão da depressão pós-parto, só que em um grau menor de intensidade e duração.

É comum que, após a adaptação da mãe à vida materna, os sintomas passem sozinhos, sem precisar de ajuda terapêutica. No entanto, alguns casos evoluem para uma depressão, com sintomas mais intensos e duradouros.

Até o fim desse texto, você vai entender o que é o baby blues, quais as suas consequências para a mãe e para o bebê e como diferenciar esse período de uma depressão pós-parto.

O que é baby blues?

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Baby blues é o nome dado a um período melancólico, logo após o parto. E a verdade é que a maioria das mães enfrenta momentos mais tristes e mudanças de humor abruptas assim que dá a luz. Por isso, fique tranquila, já que de 70% a 80% das mulheres – principalmente mamães de primeira viagem – passam por algo parecido!

O baby blues costuma ter início entre 3 e 5 dias após o parto e dura, em média,  de 2 a 3 semanas. Os especialistas explicam que, se passar dos 30 dias, há chances de ser depressão pós-parto e a mulher deve procurar ajuda psiquiátrica.

Sintomas:

Os sintomas principais são:

  • Crises de choro;
  • Irritabilidade;
  • Nervosismo;
  • Insônia;
  • Reações emocionais desproporcionais.

De forma geral, a mãe apresenta uma certa melancolia, abatimento e fica insegura em relação à alimentação e ao cuidados do bebê. Ainda, é normal que passe por alguns períodos de choro, de esquecimento e de falta de concentração.

De fato, a nova rotina com o bebê é estressante. E por isso é tão comum uma certa tristeza!

Causas:

As causas estão ligadas às alterações hormonais e sociais, já que a mulher passa por um período de adaptação e de muita responsabilidade em relação ao recém-nascido.

Imaginemos que a gestação foi tranquila, a família está focada no nascimento, o enxoval foi feito com muito carinho. Então, o bebê chega e exige uma dose alta de dedicação: noites sem dormir e uma rotina estressante. Alguns bebês têm cólica, choram muito e sentem-se desconfortáveis.

Este cenário é propício para o baby blues, porque a mãe se sente incapaz de dar conta da tarefa materna, está cansada, insegura e chorosa.

Qual a diferença entre Baby Blues e depressão pós-parto?

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Enquanto a depressão pós-parto é caracterizada por crises de ansiedade fortes que afetam muito a relação da mãe com o bebê, o baby blues está mais ligado à alteração do humor. Além disso, a relação com o recém-nascido tende a melhorar em 2 semanas.

O quadro da tristeza materna é passageiro. No entanto, se ele não for observado pelos familiares para que tomem atitudes de acolhida à mãe, pode evoluir para depressão!

Outra diferença marcante entre depressão pós-parto e baby blues são os fatores econômicos e sociais. Enquanto na depressão, a situação financeira do casal e a baixa escolaridade contribuem para o aparecimento do transtorno, na tristeza materna esses fatores não são determinantes.

Importância de uma rede apoio para a mãe

O quadro clínico de uma gestante com baby blues é caracterizado pelo choro, pela insônia, pela oscilação no humor e pela insegurança em relação aos cuidados com o recém-nascido.

Por isso, é muito importante que tanto a gestante, quanto a mulher que acabou de dar à luz, estejam assistidas e tenham uma rede de suporte que as ampare. Isso vale para as questões práticas da rotina de cuidados com o bebê e também para suas necessidades de alimentação, descanso e bem estar.

Como lidar com uma mãe com Baby Blues

Como já explicado anteriormente, a mulher com este transtorno deve receber toda a atenção possível da família, principalmente. As pessoas mais próximas como cônjuge, pai e mãe devem ficar atentas aos sinais e não ignorá-los, muito menos julgá-los.

Ao notar que a mãe está sobrecarregada, chorosa, com insônia e desconcentrada, devem oferecer ajuda e proporcionar a ela momentos de descanso e atividades como ioga, meditação e exercícios físicos.

Baby Blues necessita de tratamento?

Os estudos mostram que, se a mulher tiver apoio da família e for tranquilizada quanto aos sintomas passageiros da tristeza materna, não é necessário procurar ajuda psicológica. No entanto, se o quadro passar de 30 dias, o profissional de saúde mental deve ser consultado, pois ela pode estar em um quadro depressivo.

Terapia no puerpério

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Puerpério é período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação. 

Neste período, a mulher pode ter baby blues, depressão pós-parto e psicose pós-parto, que são as três versões do transtorno. Levando em consideração que a tarefa de cuidar de um recém-nascido é uma mudança considerável na vida da gestante, aconselha-se que a mãe cuide da sua saúde mental, até mesmo durante a gravidez.

Nos casos de depressão pós-parto e psicose pós-parto, a terapia é a única saída para que a mulher retome o equilíbrio emocional e desempenhe a tarefa de cuidar do bebê da maneira correta.

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