AVC: o que é, sintomas, tratamento e prevenção.

Equipe Eurekka

O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando há interrupção de sangue para o cérebro devido ao rompimento ou entupimento de uma artéria ou vaso sanguíneo. Assim, poderá ocorrer paralisia da região afetada do cérebro, o que pode levar à morte ou deixar sequelas.

Além de também ser popularmente conhecido como derrame cerebral, o AVC pode ser chamado ainda de Acidente Vascular Encefálico. Ele é dividido em dois tipos: isquêmico ou hemorrágico.

É importante ter em mente que o AVC é uma emergência médica. Ou seja, quanto mais rápido o paciente for levado ao hospital, maiores são suas chances de recuperação. Por isso, aprender a reconhecer os sinais rapidamente é essencial para agir rápido e, assim, reduzir o risco de sequelas.

Então, ao longo deste texto, você entenderá quais são os tipos, os sintomas, as causas, os fatores de risco, como é feito o tratamento e as formas de prevenção. Por fim, vai aprender como agir e proceder caso alguém esteja tendo um AVC próximo de você. 

Tipos de AVC

O AVC pode ser classificado em AVC hemorrágico ou em AVC isquêmico. Veja as diferenças:

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AVC Hemorrágico

O acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, ocorrendo assim uma hemorragia (sangramento) em algum local do sistema nervoso. 

A hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral. Entretanto, a hemorragia também pode ocorrer perto da superfície cerebral, no espaço entre as meninges e o cérebro, sendo este conhecido como AVC hemorrágico subaracnóideo. 

O AVC hemorrágico é menos comum do que o AVC isquêmico, mas a sua letalidade(morte) é mais frequente do que a dos acidentes vasculares cerebrais daquele tipo.

AVC Isquêmico

O acidente vascular isquêmico se diferencia na forma como ocorre. Ou seja, diferentemente do AVC hemorrágico, o AVC isquêmico ocorre pela obstrução (entupimento) de algum vaso cerebral. Assim, ocorrerá a interrupção da passagem de oxigênio para os tecidos e células cerebrais, ocasionando a sua morte.

O entupimento do vaso pode acontecer por um trombo (um coágulo de sangue que se forma na parede do vaso sanguíneo) ou por um êmbolo (um trombo que se desprende da parede do vaso sanguíneo e se desloca pela corrente sanguínea) que pode chegar até um vaso com um menor calibre (diâmetro) e, assim, o obstrui. 

Sintomas do AVC

O AVC pode expressar diversos sintomas. Entretanto, alguns são mais comumente vistos, principalmente estes:

  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
  • Alteração aguda da fala, tendo dificuldade para se expressar e entender;
  • Diminuição da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  • Formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  • Desequilíbrio;
  • Confusão mental.

Causas do AVC

Algumas causas são igualmente comuns para ambos tipos de AVC, mas algumas se diferenciam:

AVC Hemorrágico

 A hemorragia pode ser causada por diversos fatores, principalmente por:

  • Hipertensão arterial
  • Inflamação nos vasos sanguíneos, causadas por algumas doenças
  • Distúrbios de coagulação do sangue
  • Ferimentos na cabeça ou no pescoço que poderá causar danos aos vasos sanguíneos na cabeça ou no pescoço
  • Tratamento com radiação para câncer de cabeça e pescoço e câncer cerebral
  • Angiopatia amilóide cerebral 
  • Aterosclerose
  • Arritmias cardíacas
  • Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de uma válvula cardíaca
  • Endocardite
  • Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito
  • Distúrbios de coagulação do sangue
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos)
  • Insuficiência cardíaca
  • Infarto agudo do miocárdio

AVC Isquêmico

A isquemia, causadora do AVC isquêmico, pode ocorrer principalmente por: formação de trombos, inflamações e aterosclerose.

Fatores de risco

 Os fatores que aumentam o risco para o AVC hemorrágico e para o AVC isquêmico são principalmente:

  • Diabetes 
  • Obesidade 
  • Sedentarismo 
  • Tabagismo 
  • Alcoolismo 
  • Colesterol alto 
  • Síndrome da apneia do sono 
  • Arritmia cardíaca 
  • Uso de drogas 
  • Hipertensão arterial
  • Idade avançada
  • Histórico familiar
  • Sexo masculino
  • Infarto agudo do miocárdio 
  • Doenças das válvulas do coração 
  • Endocardite 
  • Insuficiência cardíaca.

Como proceder a um possível AVC?

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Existe um protocolo para identificação e como proceder em uma emergência como essa. Esse protocolo é chamado de SAMU:

  • S: o “S” é de sorria. Peça à pessoa para sorrir. Isso serve para avaliar a face caso tenha algum sinal de paralisia facial.
  • A: o “A” é de abrace. Peça a pessoa para tentar abraçar. Isso serve para avaliar a força.
  • M: o “M” é de música ou mensagem. Peça à pessoa para cantar uma música ou repetir uma mensagem. Isso serve para avaliar a fala ou uma possível confusão mental.
  • U: o “U” é de urgência. Identificada alguma alteração, chame imediatamente algum serviço de emergência. Por exemplo, o SAMU ( erviço de Atendimento Móvel de Urgência) 

Certamente, esse protocolo ajudou e ajudará a salvar muitas vidas. Entretanto, a ação rápida para o direcionamento para os serviços especializados faz ainda mais diferença.

Como o tratamento é feito?

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Geralmente, quem sofre um AVC está fora do ambiente hospitalar. Dessa maneira, assim que eles chegam lá, são direcionados aos protocolos de tratamento específicos. 

Assim, alguns exames podem confirmar o diagnóstico, como: angiografia, ultrassonografia, ecocardiograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Entretanto, o diagnóstico clínico é também importante para o sucesso do tratamento.

Depois do tratamento emergencial, se encaminha o paciente com AVC para profissionais de reabilitação como: fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Dessa forma, há uma maior chance da diminuição das sequelas e o retorno às atividades comuns. 

Além disso, os médicos costumam receitar durante o tratamento remédios como : Aradois, Aspirina Prevent, Atorvastatina Cálcica, Cebralat, Cilostazol, Clopidogrel, Coumadin, Cozaar, Effient, Eliquis, Marevan.

No entanto, lembre-se de que o acidente vascular cerebral é muito sério e, em muitas vezes ele é fatal. 

Complicações possíveis

Enfim, em pacientes que sobrevivem a um AVC, algumas complicações são possíveis. Em suma, as principais são déficit motor, déficit sensitivo, afasia, apraxia, negligência, agnosia visual, déficit de memória, lesões no tronco cerebral, alterações comportamentais, depressão, e transtorno de estresse pós-traumático.

Como prevenir AVC?

praticar exercícios físicos

Alguns aspectos ajudam a prevenir o AVC. Assim, aqui vão algumas dicas de ações que você pode fazer para prevenir o acidente vascular cerebral: 

  • Controlar a Hipertensão Arterial 
  • Manter o peso ideal 
  • Praticar exercícios físicos
  • Controlar a glicemia
  • Não fumar
  • Controlar a quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas
  • Consultar periodicamente o médico.

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Sabemos que o derrame cerebral é uma emergência, mas consultas rotineiras previne os fatores de risco. Dessa forma, é possível diminuir a chance consideravelmente de você ter o Acidente vascular Cerebral e outras doenças que possam ser prevenidas.

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