Anticoncepcionais: pílula, DIU e adesivo (GUIA COMPLETO)

Equipe Eurekka

Ao falar de anticoncepcionais, a maioria das pessoas só pensa na famosa pílula anticoncepcional. Apesar disso, há muitos outros métodos disponíveis no mercado. E essa variedade aumenta as chances de você encontrar o ideal pra você.

Mas, é muito importante conhecer todas as opções para conseguir fazer a melhor escolha no momento de usar. Até o fim desse texto, você vai descobrir quais os tipos de anticoncepcional disponíveis no Brasil, como eles funcionam e como escolher o seu! Confira:

métodos contraceptivos

Importância do anticoncepcional

A invenção do anticoncepcional tornou possível o planejamento familiar. Ou seja, deu às pessoas a opção de escolher quantos filhos querem ter e quando querem que isso aconteça.

Dessa forma, o anticoncepcional permite que o casal faça sexo quando quiser sem o medo de engravidar. Porém, o anticoncepcional não serve só para impedir gravidez!

Alguns métodos, como a camisinha, por exemplo, também são importante para evitar ISTs. Além disso, muitos anticoncepcionais são receitados para melhorar questões como: acne, fluxo menstrual muito intenso ou cólicas menstruais muito fortes.

Classificação:

Os diversos métodos são divididos em grupos. São eles: definitivos (laqueadura e vasectomia) e temporários (combinados e progestagênicos)

Definitivo

É aquele método que não pode ser revertido ou que a reversão não é garantida. Por fim, há dois métodos definitivos e ambos precisam de cirurgia para serem realizados. Entenda: 

1. Esterilização tubária (laqueadura)

vasectomia e ligadura tubarea anticoncepcionais

A laqueadura é uma cirurgia baseada na ligadura das tubas uterinas das mulheres. Isso impede que o óvulo produzido no ovário chegue até a tuba uterina, local onde ele é fecundado pelo espermatozoide.

Portanto, esse método impede a fecundação.
Entretanto, a mulher pode continuar ovulando e menstruando por um tempo, já que esse método não atinge de forma direta esses dois fenômenos. 

2. Vasectomia

Cirurgia onde se cortam e ligam os ductos deferentes, canais por onde os espermatozoides passam ao sair do testículo no momento da ejaculação. Com esse método, o homem continua ejaculando mas não sem a presença de espermatozoides na ejaculação.

Além disso, vale lembrar que para realizar esses métodos precisa-se cumprir alguns requisitos previstos por lei, como por exemplo:

  • Ter mais de 25 anos de idade ou, pelo menos, 2 filhos vivos;
  • Ter no mínimo 60 dias entre a vontade de fazer a cirurgia e a data da cirurgia. 

Temporário:

Os métodos temporários são os mais usados, já que a sua interrupção é simples e rápida no momento em que a mulher desejar engravidar. Os tipos de anticoncepcionais temporários serão melhor detalhados a seguir.

1. Combinado

São métodos anticoncepcionais hormonais compostos por estrogênio e progesterona. Esses são dois hormônios femininos muito parecidos com aqueles do ciclo menstrual normal da mulher. Nesse grupo entram: pílula comum, injetável mensal, anel vaginal e transdérmico.

2. Progestagênico

Métodos que têm apenas progestagênicos. Além disso, fazem parte desse grupo: minipílula, injetável trimestral, DIU de progesterona (mirena) e implante subcutâneo.

  • Oral: Esses são os métodos ingeridos via oral, ou seja, as pílulas e mini pílulas;
  • Não oral: Todos os métodos com exceção das pílulas e mini pílulas. 
Fotos de pílulas anticoncepcionais

Anticoncepcional hormonal

Os anticoncepcionais hormonais são aqueles que têm hormônios em sua composição. Ademais, são os hormônios presentes na composição que não deixam que a mulher engravide.

Assim, há dois hormônios sintéticos que podem estar presentes no anticoncepcional hormonal: estrogênio e progestagênio. Esses hormônios não são iguais ao estrógeno e progesterona fabricados pelo corpo humano, mas agem da mesma forma.

Anticoncepcionais orais

1. Pílulas anticoncepcionais comuns

É o anticoncepcional mais conhecido e mais usado pelas mulheres. O hormônio presente nele inibe a ovulação. Entenda:

Mecanismo de ação:

Por ser um método combinado, ele tem tanto a ação do estrogênio, quanto do progestagênio. Assim, a progesterona impede a ovulação, inibindo o pico de LH (Hormônio Luteinizante que provoca a ovulação). Além disso, o muco presente no colo do útero fica espesso e os espermatozoides têm dificuldade de nadar nele. Portanto, diminui a penetração do espermatozoide no colo uterino.

Efeitos colaterais:

Como todo medicamento, as pílulas podem não estar livres de efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor nos seios, dor de cabeça, irritabilidade, inchaço e manchas no rosto (cloasma). Além disso, podemos encontrar: aumento de apetite, acne e oleosidade da pele, sangramentos irregulares, inchaço e aumento de peso.

Apesar de muitas mulheres relatarem aumento de peso depois de começar o uso de pílula, não há nenhum estudo que comprove que a pílula cause aumento de peso. Aliás, estudos provam que mulheres que usam anticoncepcional hormonal têm um aumento de peso igual a mulheres que usam DIU não hormonal.

2. Pílulas anticoncepcionais monofásicas

São aqueles tipos de pílulas que têm a mesma quantidade de hormônios em todas as pílulas da cartela. Nesse regime você toma as pílulas por 21 dias seguidos e para por 7 dias.

3. Pílulas anticoncepcionais trifásicas e bifásicas

Cada pílula têm quantidades diferentes de hormônios, de forma que o contraceptivo imita a quantidade de hormônios liberadas pelo ciclo menstrual. Assim, podem ter duas ou três doses diferentes de hormônios em um ciclo de tratamento.

4. Pílulas anticoncepcionais combifásicas

Também apresenta quantidades diferentes de hormônios em cada pílula e são mais utilizadas por mulheres que têm sangramento de escape com o regime monofásico.

Você saber como deve tomar a pílula anticoncepcional? Entenda aqui!

Dúvidas comuns sobre anticoncepcionais:

duvidas sobre anticoncepcionais

Pílula anticoncepcional causa infertilidade?

Não causa infertilidade! Assim, após interromper o uso da pílula, a mulher tem as mesmas chances de engravidar que teria se nunca tivesse tomado a pílula.

Posso ter uma gravidez ectópica tomando pílula?

Se a pílula for tomada de maneira adequada, não poderá ter uma gravidez ectópica. Isso porque ela impede a ovulação, portanto não deve ocorrer nenhum tipo de gravidez.

Preciso de receita para comprar pílula?

Não! Pílulas anticoncepcionais são compradas nas farmácias sem receitas médicas.

Porém, isso não signifique que você não precise ir no médico para tomar pílula, muito pelo contrário! É essencial consultar um médico que te ajudará a avaliar qual o melhor método anticoncepcional para você.

Esqueci de tomar a pílula um dia, e agora?

Caso se esqueça de tomar a pílula um dia, deve-se tomar ela assim que lembrar. Mesmo que isso signifique ter que tomar duas pílulas de uma vez. No caso de esquecimento de dois dias também deve-se tomar assim que lembrado.

Porém, se esse esquecimento for no começo ou no fim da cartela – ou se for o esquecimento de 2 dias – é importante usar outro método contraceptivo adicional (método de barreira) pelos próximos 7 dias (como camisinha).

Minipílula

As minipílulas são pílulas que contém só progesterona. Assim, elas não têm os efeitos colaterais nem os perigos do estrógeno, que serão melhor explicados abaixo.

Além disso, a mulher pode utilizar enquanto está amamentando! Porém, uma desvantagem do seu uso é o risco de sangramentos fora da menstruação, os chamados sangramentos de escape.

Injetável

Nos anticoncepcionais injetáveis, a primeira injeção é entre o 1° e o 5° dia do ciclo menstrual e as demais são 1 ou 3 meses depois dessa primeira injeção. Ademais, pode-se ainda dar a injeção 3 dias antes ou 3 dias depois do tempo estabelecido (mais do que isso comprometeria a eficácia do anticoncepcional).

Trimestral

No Brasil é chamado de AMPD e é aplicado a cada 3 meses no músculo da mulher. É composto apenas de progestagênio. Por isso também pode levar a sangramentos irregulares ao longo do ciclo, que tendem a melhorar após a terceira injeção.

Mensal

Composto tanto de progestagênio, quanto de estrogênio, também é injetado no músculo da mulher. Portanto, ao utilizar esse método a mulher pode não menstruar mais. Porém, se ela decidir engravidar, basta parar de receber as aplicações que sua fertilidade não estará prejudicada!

Não oral

Além dos métodos orais e injetáveis há outros métodos de contracepção hormonais:

1. Transdérmico

É um adesivo de anticoncepcional combinado (estrogênio + progesterona). Ele vem em uma caixa com 3 adesivos e cada adesivo dura apenas uma semana. Deve-se trocar por outro após esse período. Assim, depois de usar os 3 adesivos deve-se fazer uma pausa de 7 dias até colocar o outro adesivo. 

O primeiro adesivo da sua vida também deve ser colocado no primeiro dia do ciclo, a partir do segundo deve-se seguir o esquema de 1 adesivo por semana por 3 semanas, seguido de uma pausa de 7 dias.

2. Anel vaginal

É um anel de plástico flexível que é colocado no canal vaginal pela mulher e deixado lá por 3 semanas. Por fim, após 3 semanas deve-se remover o anel e fazer uma semana de pausa, em seguida se coloca outro anel.

Implante subcutâneo

É um pequeno tubo de plástico composto apenas de progesterona que é injetado abaixo da pele da mulher e fica lá por 3 anos. Assim, ele promove contracepção por 3 anos e é retirado e substituído por outro após esse período. Caso a mulher queira engravidar antes do período de 3 anos, também é possível retirar o implante.

pílula do dia seguinte

Anticoncepção de emergência

Mais conhecida como pílula do dia seguinte, ela pode ser usada por mulheres que realizaram sexo desprotegido ou não consentido. Ela impede a gravidez se tomada nas primeiras 120 horas depois do ato sexual.

Ademais, é composta de progesterona, por isso também chama-se “pílula de levonorgestrel”. Sua ação é bastante ampla, desde impedir a ovulação até dificultar a chegada do espermatozoide no óvulo. Contudo, ela não impede a nidação. Ou seja, não impede que o óvulo já fecundado se implante no útero.

Anticoncepcionais naturais 

Há alguns métodos anticoncepcionais que são naturais. Ou seja, são feitos apenas a partir da observação do corpo da mulher. Desse modo, isso funciona porque o corpo da mulher sofre algumas mudanças bem características no momento da ovulação. Entenda:

Temperatura basal

Esse método consistem em medir a temperatura corporal, de preferência com o termômetro na boca, todo dia quando a mulher acorda. Atenção: isso deve ser a primeira coisa a fazer depois de acordar, não pode comer nem tomar nada antes.

Porque no dia da ovulação a temperatura estará um pouco mais alta, cerca de 0,3 a 0,5°C. Ou seja, quando a temperatura se elevar, deve-se esperar 3 dias para ter relação sexual.

Muco cervical

De forma diária, a mulher deve se tocar e avaliar como está o muco da sua vagina. Assim, conforme o dia da ovulação se aproxima, o muco fica mais espesso, formando um filamento entre o dedo indicador e o polegar. No dia da ovulação ocorre a espessura máxima. Quando a ovulação acabar, o muco não formará mais esse filamento, período liberado então para a mulher ter relações sexuais. 

Tabelinha

calendario

Também chamado de método rítmico, esse é um método de barreira muito conhecido. Mas ele só ele funcione, a mulher deve ter um ciclo menstrual regular!

O primeiro passo é anotar os dias em que ocorre a menstruação por 6 meses, assim é possível saber a duração média dos ciclos menstruais. Dessa forma, deve-se pegar os dias do ciclo mais curto e subtrair 18, gerando assim uma estimativa do 1º dia fértil.

Além disso, deve-se pegar os dias do ciclo mais longo e subtrair 11, gerando a estimativa do último dia fértil. Por fim, deve-se evitar relações sexuais entre as estimativas do primeiro e do último dia fértil. Ficou confuso? Vamos ver um exemplo:

Suponha que o ciclo mais curto de uma mulher teve 27 dias e o ciclo mais longo teve 31 dias. Ao fazer as contas: 27-18 = 9 e 31-11 = 20. Portanto a mulher não deve fazer sexo entre o 9° e o 20° dia do ciclo. 

Lembrando que o dia do ciclo não é sempre igual ao dia do mês. Assim, o primeiro dia do ciclo é aquele em que a mulher menstrua e os próximos são contados a partir desse.

Não sabe calcular o seu ciclo menstrual? Leia mais: Ciclo menstrual: o que é, quais as fases e como calcular

Sinédoque

União do método da tabelinha com o método do muco. Mas atenção:

O maior problema desses métodos é que pequenas alterações na rotina diária também podem causar modificações no corpo da mulher! Por exemplo: uma febre pode elevar a temperatura da mulher ou uma infecção pode alterar o muco. Por isso, esses métodos têm grande chance de falha, sendo pouco usados. 

Em suma, outro problema desse método é ter de reprimir desejos caso eles ocorram no período fértil, o que leva a uma alteração na rotina sexual do casal.

Métodos anticoncepcionais de barreira

Os métodos de barreira impedem que o espermatozoide chegue até o útero. Além disso, alguns deles servem para prevenir ISTs, coisa que nenhum outro método faz. No entanto, por conta deles, alguns comportamentos são introduzidos durante o ato sexual.

Anticoncepcionais de barreira mecânica

Camisinha masculina e feminina

1. Condom – camisinha

De modo popular chamado de camisinha, é o único método anticoncepcional que também protege contra ISTs e HIV. Tem a versão feminina e a masculina e está disponível de forma gratuita em postos de saúde.

Além disso, no caso da camisinha masculina, esta é colocada com o pênis ereto. Isso pode levar alguns homens a perder a ereção pois precisam parar o que estão fazendo para vestir a caminha. Ademais, homens com alergia a látex não podem usar esse método, mas devem procurar camisinhas feitas de outro material, que costumam ser mais caras.

Ademais, a camisinha feminina pode ser colocada antes do ato sexual, é mais resistente e dura mais do que a masculina. Porém, é mais cara também. Ela possui duas argolas, sendo que a menor é colocada ao redor do colo uterino e a maior fica externa a vagina.

2. Diafragma

Por fim, o dispositivo é colocado no começo do colo do útero. Ele protege contra algumas ISTs, como clamídia, gonorreia e doença pélvica inflamatória. Entretanto, não protege contra HIV e hepatite. Além disso, pode gerar incontinência e infecção urinária.

Anticoncepcionais de barreira química

1. Espermicida

De forma geral, é usado em associação com o diafragma. Funciona como um gel que, aplicado no canal vaginal, tem como função matar os espermatozóides. Contudo, pode causar microfissuras na parede da vagina, levando a infecções.

2. Dispositivo intrauterino (DIU)

DIU

Por fim, o último método abordado nesse texto é o Dispositivo Intrauterino, mais conhecido como DIU.

Trata-se de um dispositivo, na maioria das vezes em forma de T, introduzido no útero da mulher pelo médico. Assim, ele atua impedindo a passagem do espermatozoide pelo útero em direção ao óvulo, e bloqueando o caminho do óvulo até o útero.

Além disso, ele altera o muco cervical e modifica o endométrio (a camada de músculos do útero).

DIU de cobre

Chamado assim por ser feito de cobre, ele tem validade de até 10 anos, sendo necessário trocar após esse tempo. Caso a mulher queira engravidar, basta tirar o DIU quando quiser. Portanto, por ser feito de cobre, pode causar aumento do sangramento menstrual.

DIU de progestagênio

Embora seja muito parecido com o DIU de cobre, esse não é feito de cobre e libera progesterona. E ao contrário do DIU de cobre, causa ausência de sangramento! Portanto, é útil para mulheres que têm sangramento abundante.

Como escolho o melhor anticoncepcional para mim?

Para escolher o melhor anticoncepcional é essencial conhecer os métodos e consultar um médico ginecologista. Dessa forma, juntos, vocês podem decidir qual o melhor método para você.

Aqui na Eurekka temos ótimos profissionais para te ajudar com isso. Se quiser saber mais clique na imagem abaixo:

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Ademais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica cada método anticoncepcional em 4 categorias. Assim, no momento da consulta, o médico deve ver toda a história médica da paciente e avaliar em qual categoria está o método que a paciente prefere. Sendo:

  1. Método sem restrição;
  2. O que deve ser usado, mas com cuidado;
  3. Método não recomendado;
  4. Método que não deve ser usado.

Dessa forma, sabe-se que o método preferido é ou não indicado para a paciente.

Qual a taxa de falha dos anticoncepcionais?

Imagem simbolizando gravidez

Uma preocupação recorrente é a taxa de falha de cada método anticoncepcional. Porém, antes de falar disso, devemos esclarecer que uma coisa é a taxa de falha quando o método é usado de maneira correta. Já outra coisa é a taxa de falha quando o método não é usado como deveria.

Dessa forma, se o método não for usado da forma perfeita, a taxa de falha é muito maior.

Assim sendo, classifica-se as taxas de falhas do anticoncepcionais por um índice chamado de Pearl. Cada um tem seu índice de falha, mas os anticoncepcionais considerados mais falhos são os métodos naturais. Assim, os considerados mais seguros são os DIUs e o implante subcutâneo, porque não dependem de nenhuma ação da mulher para funcionarem bem.

Vantagens e Desvantagens dos anticoncepcionais

Já falamos sobre as vantagens e desvantagens de cada anticoncepcional. Por isso, fizemos uma lista completa, afim de tirar todas as suas dúvidas sobre este assunto. Confira:

Anticoncepcionais hormonais combinado

Vantagens:

  • Deixam o ciclo menstrual regulado;
  • Melhoram acne e hirsutismo (pelos exagerados em locais onde a mulher não deveria ter pelo);
  • São bem tolerados e os mais conhecidos;
  • Diminuem perdas sanguíneas exageradas e cólicas menstruais;
  • Diminuem o risco de câncer de endométrio, colorretal e ovário;
  • Permitem um rápido retorno da fertilidade depois de interromper o uso.

Desvantagens:

  • Possuem mais contra indicações do que os métodos que tem só progestagênio;
  • Aumentam o risco de trombose venosa;
  • Não protegem contra ISTs;
  • Podem interferir na produção de leite durante a amamentação.

Anticoncepcionais hormonais apenas de progestagênio

Vantagens:

  • Menos contraindicados do que os métodos combinados;
  • Não têm risco de trombose;
  • São bem tolerados e, assim como os combinados, diminuem cólicas e perdas menstruais excessivas;
  • Também reduzem risco de câncer de endométrio;
  • Não alteram a lactação.

Desvantagens:

  • Causam perdas sanguíneas irregulares ou nenhuma perda sanguínea;
  • Não melhoram acne e hirsutismo nem protegem contra ISTs;
  • No caso do injetável trimestra,l pode haver ganho de peso e atraso para voltar a fertilidade depois de retirado.

Anticoncepcionais hormonais não orais

Vantagens:

  • Não tem os efeitos adversos da via oral, como náuseas e vômitos;
  • Não dependem do intestino para absorção. Isso permite que mulheres que fizeram cirurgia bariátrica ou que têm Síndrome de Má absorção possam usá-lo;
  • Dependem menos da memória da mulher.

Desvantagens:

  • No caso dos injetáveis, é necessário tomar várias injeções;
  • No caso de implante e DIU, dependem de um médico;
  • Costumam ser mais caros.

DIU

Vantagens:

  • É muito eficaz
  • Permite uma volta rápida da fertilidade depois de retirado
  • Não interfere na lactação nem depende da memória
  • Possui longa duração
  • No caso do DIU hormonal diminui cólicas e sangramentos menstruais excessivos

Desvantagens:

  • Alto custo no início
  • Dependem de um médico para tirar e colocar
  • No caso do DIU de cobre aumenta o sangramento e as cólicas menstruais
  • No caso do DIU hormonal pode causar irregularidade na menstruação

Contraindicações dos anticoncepcionais

Dependendo da história médica de cada mulher, se evita algum tipo de método anticoncepcional. Por exemplo: mulheres que já tiveram trombose não devem tomar anticoncepcional hormonal combinado. 

Ademais, como cada caso é muito individual, é essencial procurar o médico para que ele avalie se há alguma contraindicação.

Por outro lado, alguns anticoncepcionais como as camisinhas e os métodos naturais poucas vezes possuem contra-indicações.

Efeitos colaterais dos anticoncepcionais

dor de cabeça

Por fim, abordamos os efeitos colaterais de cada anticoncepcional em cada método. Mas, em um panorama geral, alguns efeitos colaterais que podem estar presentes, são:

  • Dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor na mama, inchaço e aumento do risco de trombose no caso de anticoncepcionais com estrogênio
  • Perdas sanguíneas irregulares, aumento de apetite, acne, oleosidade e aumento de peso no caso de anticoncepcionais com progestagênio
  • Aumento do sangramento menstrual e de cólicas com o DIU de cobre
  • Incontinência e infecção urinária com o diafragma

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Os métodos contraceptivos evoluíram muito e a Eurekka está afinada com essa evolução, por isso dispõe de médicos especializados para informar e deixar você segura em relação ao melhor método contraceptivo para o seu perfil.

A Eurekka gostaria de lembrar que, independente do método contraceptivo que você escolha, o uso da camisinha deve ser prioridade. Assim, sua vida sexual será preservada e saudável!

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