4 dicas para lidar com a agressividade infantil do jeito certo
Equipe Eurekka
Já aconteceu do seu filho alterar o tom da voz, jogar brinquedos no chão e fazer birras, seja em casa ou em público? E a professora te alertou que ele é muito bruto com os colegas na escola? Então saiba que isso pode indicar agressividade infantil!
É muito comum que as crianças passem por isso em algum momento, em especial, quando começam a conhecer mais o mundo fora de casa. Contudo, esse tipo de comportamento deve ser corrigido na hora certa para evitar inúmeros problemas futuros.
Então, para ajudar você a identificar esse caso e saber como tratar, no texto de hoje vamos mostrar de onde vem a agressividade infantil e o que fazer para resolver.
Boa leitura!
Índice
Por que crianças apresentam comportamento agressivo?
Antes de saber como lidar com a agressividade infantil, é preciso identificar a causa desse comportamento. Então, vamos conferir os principais motivos para as ações violentas na infância.
Dificuldade em expressar sentimentos
Em geral, a raiva é o sentimento responsável por “acender a chama” para que uma ação agressiva exploda. Contudo, nem sempre é a raiva que inicia esse tipo de comportamento.
Em alguns casos, a agressividade infantil ocorre porque a criança não sabe expressar outros sentimentos, como frustração, ansiedade, rejeição, ciúmes, insegurança e até mesmo a sensação de ser invisível.
Assim, o caminho que ela encontra para lidar com essas sensações desconfortáveis é agindo de forma feroz, na tentativa de aliviá-las ou mostrar que algo está errado.
Necessidade de atenção e compreensão
Crianças precisam de mais atenção do que uma pessoa adulta, afinal, ela ainda não sabe fazer tudo sozinha. Portanto, é instintivo que os pequenos busquem por atenção constante de quem está a sua volta.
Então, quando elas sentem que não estão recebendo olhares o suficiente, podem acabar recorrendo a provocações, como levantar a voz, fazer birra, gritar, bater nos outros, jogar objetos no chão, etc.
Isso também pode pode ocorrer quando o pequeno não tem seus sentimentos compreendidos, seja por não saber expressar eles direito ou por falta de entendimento das pessoas ao redor do que ela está tentando dizer ou mostrar.
Imitar quem ela tem como exemplo
Crianças têm o forte hábito de imitar quem admira. Sejam seus pais, amigos da escola, professores, parentes e até mesmo personagens que vê na televisão! Isso porque, elas usam esses exemplos para se espelhar e ajudar a moldar sua personalidade.
Por isso, se seu filho tem apresentado sinais de agressividade infantil sem nenhum motivo aparente, vale a pena verificar as influências que ele está tendo. Às vezes, ele pode estar vendo alguém que também é violento e usa isso para conseguir o que quer. Então, de forma automática, vira um exemplo do que fazer para realizar seus desejos.
Exercer poder
Desde pequenas, as pessoas podem querer ter controle sobre outras ou sobre as situações. E na tentativa de obter esse controle elas vão testando alguns comportamentos enérgicos, que já comentamos alguns tópicos acima.
É mais comum que elas testem isso para tentar exercer poder em pessoas que elas sentem que mandam ou podem mandar. Por isso, é mais provável que ocorra com outras crianças do mesmo tamanho ou menores do que elas. Contudo, também pode acontecer com adultos que dão muita liberdade a elas sem a devida correção.
Como lidar com a agressividade na infância
Algumas ações são vitais para corrigir esse tipo de comportamento na infância. Confira a seguir 4 delas:
1. Estabeleça uma rotina e regras
Na fase da infância, é essencial que a criança já possua algum tipo de rotina para regular seu corpo. Afinal, fome, sono, muita energia acumulada ou cansaço podem ocasionar episódios de raiva e agressividade, pois suas necessidades básicas não foram satisfeitas.
Por isso, estabeleça hábitos básicos para o dia a dia dela, como horários para acordar e dormir, comer, ir à escola, brincar, etc. Além disso, também deixe claro para ela quais são as regras da casa e dos outros ambientes que ela frequenta, e o que pode acontecer se ela não seguir essas regras.
2. Ensine sobre empatia e consequência dos seus atos
As crianças ainda não sabem o que é certo ou errado, portanto, cabe aos pais ensinarem isso a elas. Nesse sentido, é vital que se mostre quais são os comportamentos que não são legais e qual o impacto deles para as outras pessoas ao redor da criança e para ela mesma.
O primeiro passo para fazer isso é mostrar para a criança que as ações agressivas dela podem prejudicar os outros. Para isso, ensine sobre empatia a ela, mostre que falas agressivas podem magoar e afastar as pessoas. Também alerte que violência física, como jogar objetos e bater nas pessoas, pode machucar e gerar estragos.
Além disso, ensine que comportamentos agressivos devem ser repreendidos. Sempre explique o que acontece quando uma regra pré-estabelecida é quebrada. E quando isso acontecer, não deixe de aplicar a punição. Só assim o seu filho irá entender que ações ruins têm consequências ruins.
3. Dê espaço para a criança falar o que sente
É bom que todos aprendam a lidar da forma certa com seus sentimentos e emoções desde pequenos. Assim, se tornam adultos mais maduros e bem resolvidos, que conseguem conviver melhor com outras pessoas.
Uma boa forma de ensinar isso é usando a comunicação não-violenta, ou seja, ensinar a observar a situação antes de agir, a nomear seus sentimentos, identificar necessidades e a expressar tudo isso sem ofender o outro.
Por isso, ensine a ela esses passos e sempre abra espaço para que ela pratique isso no dia a dia.
4. Acompanhe o desenvolvimento do seu filho
É vital que depois de aplicar as dicas anteriores, você esteja atento à evolução que seu filho está tendo. Por isso, vigie seu comportamento em casa, com outras pessoas, e, sempre que possível, pergunte à professora como está indo na escola.
Não é sobre exagerar na proteção, mas dedicar um tempo para se atualizar de como a vida do seu filho está, como anda o emocional e se está tudo bem no geral.
Acolhimento e tratamento na Eurekka
Muitas vezes, a infância pode ser uma fase difícil, tanto para a criança, quanto para os pais e cuidadores.
Por isso, não precisa se culpar ou se desesperar, pois da mesma forma que existem muitos casos parecidos, também existe tratamento.
Na terapia infantil, a criança aprende melhor sobre as suas emoções e também técnicas que vão ajudá-la a se acalmar em momentos de ansiedade, estresse e raiva. Tudo isso com métodos voltados para a idade dela, envolvendo o lúdico e as particularidades de cada fase.
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